arrow-down cart
anchor-to-top

Glossário de Enfermagem

Terapêutica medicamentosa em odontologia

Alimento funcional é aquele semelhante em aparência ao alimento convencional, consumido como parte de uma alimentação normal, capaz de produzir efeitos metabólicos ou fisiológicos desejáveis na manutenção da saúde. O alimento não é apenas fonte de energia e de substrato para a formação de células e tecidos, possui, em sua composição, uma ou mais substâncias capazes de agir no sentido de modular os processos metabólicos, melhorando as condições de saúde, promovendo o bem-estar das pessoas e prevenindo o aparecimento precoce de doenças degenerativas, que levam a uma diminuição da vida. (GOLDBER, 1994).

O termo Alimentos Funcionais foi inicialmente proposto no Japão, em meados de 1980, principalmente em função de uma população sempre crescente de idosos e da preocupação, tanto da população em geral como do governo, na prevenção das doenças crônicas e degenerativas. Uma definição abrangente de alimento funcional seria qualquer alimento, natural ou preparado pelo homem, que contenha uma ou mais substâncias, classificadas como nutrientes ou não-nutrientes, capazes de atuar no metabolismo e na fisiologia humana, promovendo efeitos benéficos à saúde, podendo retardar o estabelecimento de doenças crônicas degenerativas e melhorar a qualidade e a expectativa de vida das pessoas. (WRICK, 1993).

As substâncias, fisiologicamente ativas, devem estar presentes nos alimentos funcionais, em quantidades suficientes e adequadas, para produzir o efeito fisiológico desejado. Em outras palavras, não é suficiente que um determinado alimento contenha determinadas substâncias com propriedades funcionais fisiológicas, para que ele seja imediatamente classificado como funcional. (GOLDBER, 1994).

1. Alimentos Funcionais

Nas últimas décadas, o termo funcional está sendo aplicado a alimentos com uma característica diferente, a de proporcionar um benefício fisiológico adicional, além das qualidades nutricionais básicas encontradas. Tais alimentos também são vistos como promotores de saúde e podem estar associados à redução ao risco a certas doenças. Entretanto, os cientistas esclarecem que sozinhos não podem garantir uma boa saúde, e sim, melhorar a saúde quando fazem parte de uma dieta contendo uma variedade de alimentos. (MORAES, 2006).

Historicamente, a utilização de certos alimentos na redução do risco de doenças é considerada a milhares de anos. Hipócrates há cerca de 2500 anos atrás já pregava isso em uma de suas célebres frases que dizia algo do tipo: “faça do alimento o seu medicamento”. No entanto, somente no final deste último século, na década de 90, é que começou haver um interesse renovado por esse assunto, e foi quando o termo “alimento funcional” passou a ser adotado. (NOONAN & NOONAN, 2004).

O Japão foi o pioneiro na produção e comercialização de alimentos funcionais. Conhecidos como FOSHU, “Foods for Specified Health Use”, os funcionais japoneses sustentam um selo de aprovação do Ministério da Saúde e Bem Estar. A lei japonesa foi elaborada em junho de 1997, mas não é a única atualmente. Hoje, vários países contam com uma legislação específica. No Brasil, as regras foram instituídas a partir de 1999. (NEUMANN, et al., 2000).

A FDA (Food and Drug Administration) regula os alimentos funcionais baseada no uso que se pretende dar ao produto, na descrição presente nos rótulos ou nos ingredientes do produto. A partir destes critérios, a FDA classificou os alimentos funcionais em cinco categorias: alimento, suplementos alimentares, alimento para usos dietéticos especiais, alimento-medicamento ou droga. (NOONAN & NOONAN, 2004).

No Brasil, o setor de alimentos é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde embora outros órgãos públicos como Ministério da Agricultura também possuam regulamentos. As legislações vigentes sobre alimentos funcionais são uma forma de controlar e fiscalizar o mercado, para coibir abusos das indústrias e rotulagem incorreta. Antes da inserção desta legislação todo e qualquer alimento poderia ser tido como funcional. (RDC 18/99)

A portaria n°398 de 30/04/99, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde do Brasil fornece a definição dos alimentos funcionais como “aquele alimento ou ingrediente que, alem das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte da alimentação usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos benéficos a saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão medica”. (RDC 18/99).

As resoluções técnicas referentes ao tema, com os respectivos regulamentos, foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) em 30 de abril de 1999 e republicadas no DOU em 03/12/99, conforme descritas a seguir:

– Resolução ANVS/MS n.º 16, republicada no DOU em 03/12/99: Regulamento Técnico de Procedimentos para Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes.

– Resolução ANVS/MS n.º 17, republicada no DOU em 03/12/99: Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos.

– Resolução ANVS/MS n.º 18, republicada no DOU em 03/12/99: Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos.

– Resolução ANVS/MS n.º 19, republicada no DOU em 10/12/99: Regulamento Técnico para Procedimentos para registro de Alimentos com Alegação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem.

Esses alimentos devem ser utilizados na forma mais natural possível, ou seja, fazendo parte das nossas refeições diárias. Os efeitos positivos do consumo dos alimentos funcionais são vários, entre eles: aumento da defesa orgânica, efeitos anti-oxidantes, prevenção ou recuperação de doenças especificas, melhoria de condições físicas ou mentais, redução da velocidade do envelhecimento. (NEUMANN, et al., 2000).

A ADA (American Dietetic Association) considera alimentos fortificados e modificados como alimentos funcionais, alegando seus efeitos potencialmente benéficos sobre a saúde, quando consumidos como parte de uma dieta variada, em níveis efetivos. Segundo o mesmo órgão, a propriedade funcional atribuída a esses alimentos é “aquela relativa à ação metabólica ou fisiológica que a substância (podendo ser nutriente ou não), presente no alimento, tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.” (ADA Reports, 1999).

Segundo Moraes (2006) os alimentos para serem considerados como funcionais necessitam de algumas características específicas, devem ser alimentos convencionais e serem consumidos na dieta normal/usual, ser compostos por componentes naturais, algumas vezes, em elevada concentração ou presentes em alimentos que normalmente não os supririam. Além do valor básico nutritivo, deve promover o aumento do bem-estar e a saúde e/ou reduzir o risco de ocorrência de doenças, promovendo benefícios à saúde além de aumentar a qualidade de vida, incluindo os desempenhos físico, psicológico e comportamental.

As substâncias bioativas dos alimentos funcionais são encontradas em especial em frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos (raízes) e cereais, muitas vezes de fácil cultivo em hortas e canteiros familiares e/ou comunitárias. Estes alimentos contribuem para melhorar a segurança alimentar da população, em especial de comunidades de baixa renda. (PASCHOAL, 2008).

2. Nutracêuticos

O nutracêutico é a parte do alimento que proporciona benefícios médicos e de saúde. Esses produtos podem abranger desde os nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados e alimentos processados tais como cereais, sopas e bebidas. Os nutracêuticos podem ser classificados como, Fibras dietéticas, proteínas, peptídeos, aminoácidos, ácidos graxos poli-insaturados, minerais, vitaminas antioxidantes e outros antioxidantes. O termo surgiu na década de 90 pela Fundation for Innovation in Medicine dos Estados Unidos. (GIBNEY, 2006).

Os nutracêuticos são diferentes dos alimentos funcionais por várias razões, enquanto a prevenção e o tratamento de doenças são associados aos nutracêuticos, apenas a redução do risco da doença estão envolvidos com os alimentos funcionais. Os nutracêuticos incluem suplementos dietéticos e outros tipos de alimentos, os alimentos funcionais devem estar na forma de um alimento comum. (PASCHOAL, 2008).

Tanto os alimentos funcionais como os nutracêuticos devem ter adequado perfil de segurança, demonstrando a ausência de riscos para o consumo humano. Não devem apresentam risco de toxicidade ou efeitos adversos de drogas medicinais. Os nutracêuticos devem ter orientação de nutricionista e ou médico, pois é necessária a prescrição dos mesmos, já os alimentos funcionais seu consumo é dito como livre e comum a qualquer indivíduo. (GIBNEY, 2006).

3. Ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados

Os ácidos graxos monoinsaturados são substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, formadas predominantemente de produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triacilgliceróis. (GIBNEY, 2006).

Destacando as séries ômega 3 e 6, são encontrados em peixes de água fria (salmão, atum, sardinha, bacalhau), óleos vegetais, sementes de linhaça, nozes e alguns tipos de vegetais. Os ácidos graxos de cadeia longa da família ômega 3 (EPA e DHA) são sintetizados nos seres humanos a partir do ácido linolênico. (PASCHOAL, 2008).

4. Ácidos graxos ω-3 e 6

Os ácidos graxos ω-3, ácido eicosapentaenóico, EPA e o ácido docosahexaenóico, DHA são ácidos da série linolenato, derivados do ácido α-linolênico. EPA e AA originam no seu metabolismo, substâncias conhecidas como eicosanóides, que são prostaglandinas, prostacilinas e leucotrienos. (PASCHOAL, 2008).

Os efeitos biológicos dos ácidos graxos ω−6 são mediados por sua conversão em eicosanoides n-6 que se ligam a diversos receptores encontrados em todos os tecidos do corpo. A conversão de tecido ácido araquidônico para n-6 Prostaglandina e n-6 hormônios Leucotrienos é objeto de vários estudos para remédios e tratamentos para diminuir excessivas ações n-6 em arteriosclerose, asma, artrite, doenças vasculares, trombose, processos imuno-inflamatórios e proliferação de tumores. Interações competitivas com o ômega 3 afetam a reserva, mobilização, conversão e ação dos precursores eicosanoides ω-3  e ω−6. (MAZZA, 1994).

Pelo fato de os ácidos graxos ω-6, particularmente ácido linoléico, entrarem nas dietas atuais em grande proporção, os eicosanóides derivados do AA são formados em grande quantidade e contribuem para a formação de trombose, ateromas, desordens inflamatórias e alérgicas, particularmente em pessoas susceptíveis , além de promover a proliferação celular. (GIBNEY, 2006).

Ingestão de EPA, a partir de peixes marinhos ou de seus óleos, promove uma substituição do AA por EPA nos fosfolipídios das membranas de praticamente todas as células. Portanto, a ingestão de maiores quantidades de EPA e DHA resulta em um estado fisiológico caracterizado pela maior produção de prostanóides e leucotrienos que, ao contrário dos derivados do AA, apresentam atividade antitrombótica, antivasoconstritora e antiinflamatória. Tem sido demonstrado, que a atividade de derivados dos ácidos graxos ω-3, pode influenciar favoravelmente no retardamento da instalação de várias doenças crônicas. (PASCHOAL, 2008).

Alguns dos efeitos fisiológicos importantes, descritos na literatura, para os ácidos graxos ω-3 incluem: efeito hipolipidêmico, com redução dos níveis sangüíneos de triacilgliceróis, de colesterol e LDL-colesterol; efeito antitrombótico, através da diminuição da tendência de agregação de plaquetas; efeito hipotensivo, através da diminuição dos metabólitos da prostaglandina E2 (PGE2); produção, pelo endotélio, de um fator de relaxamento dos vasos e artérias; elevação dos níveis de prostaglandina I2 (PGI2); efeito antiateroma pela redução na formação dos trombos; diminuição das arritmias cardíacas; efeito antiinflamatório, pela diminuição da produção do leucotrieno LTB4, que é um pró-inflamatório; melhora da colite ulcerativa e das desordens cutâneas (psoríasis). (GIBNEY, 2006).

O perfil de ácidos graxos ingeridos na dieta humana tem sido alterado, ao longo da evolução dos padrões alimentares. As sociedades primitivas ingeriam mais gorduras insaturadas, particularmente do tipo ω-3. A diminuição da quantidade relativa na ingestão de ácidos graxos ω-3, em relação a ω-6, que era de 1-4:1 ω-6/ω-3, para o padrão de hoje que é de 20-30:1, parece ter ocasionado conseqüências funestas à saúde. O efeito maléfico tem sido atribuído ao aumento dos níveis de prostaglandinas e leucotrienos, derivados do metabolismo do AA, resultante da elevada ingestão de ácido linoléico dos óleos vegetais. Portanto, o que se preconiza, é uma elevação na ingestão de ácidos polinsaturados ω-3 (igual quantidade de ω-6 e ω-3), substituição da carne bovina pela de peixes marinhos,2 a3 vezes por semana, e redução na ingestão de óleos vegetais e margarinas. (PASCHOAL, 2008).

As principais funções relacionadas com o omega 6 são: o efeito protetor para as doenças cardiovasculares, desde que exista maior proporção no consumo de ômega-3. , suas fontes alimentares são: Óleos vegetais, como azeite, óleo de canola, bem como nas nozes, soja e gergelim. (GIBNEY, 2006).

5. Carotenóides.

Existem aproximadamente 600 carotenóides caracterizados quimicamente, menos de 10% são precursores da vitamina A. Em humanos, β-caroteno, α-caroteno e criptoxantina são convertidos em vitamina A, na mucosa intestinal e no fígado. O mecanismo da atividade antioxidante proposto para o β-caroteno envolve seu caráter hidrofóbico e a capacidade de intervir com a formação de radicais livres do O2. (MAZZA, 1998).

Os carotenóides são pigmentos responsáveis pelas cores amarela, laranja em frutos, flores, tubérculos, peixes e aves. Os carotenóides mais importantes são o betacaroteno, alfacaroteno, luteína, licopeno e zeaxantina, encontrados em frutos, verduras e legumes. Seu valor nutricional está relacionado com a vitamina A. (GIBNEY, 2006).

O interesse pelos carotenóides, em relação à carcinogênese, tem incentivado um grande número de estudos nas áreas da epidemiologia, experimentação com animais e intervenção em humanos. Estudos relacionando carotenóides ao câncer têm evidenciado que o β-caroteno e não a vitamina A ou seus ésteres estão associados com a diminuição da carcinogênese. (PASCHOAL, 2008).

Betacaroteno é um pigmento carotenóide natural, precursor da vitamina A (pró-vitamina A). É um antioxidante, aumenta a imunidade, dá elasticidade à pele, brilho aos cabelos e fortalece as unhas, e atua no metabolismo das gorduras. O betacaroteno auxilia para o tão desejado bronzeamento do verão. Quando transformadoem vitamina A, age ativamente na recuperação da pele e auxilia na formação de melanina, pigmento presente na pele e responsável por protegê-la dos raios solares e conferir o bronzeamento. O organismo só ira sintetizar o betacarotenoem vitamina Aquando for necessário. (BYRNE, 1994).

O licopeno é um antioxidante que evita danos celulares e impede a divisão das células tumorais. Age principalmente na prevenção do câncer de próstata, ajuda a manter os níveis normais de colesterol bom e reduzir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. As principais fontes alimentares: Tomate, molho ou extrato ou suco de tomate, melancia, goiaba vermelha e pimentão vermelho. (MAZZA, 1998).

6. Compostos organosulfurados

Um grande número de compostos sulfurados estão presentes em alguns alimentos de origem vegetal (alho, cebola, repolho, couve, couve-flor, couve de bruxelas, etc.). Estes apresentam propriedades funcionais importantes na prevenção ou retardamento de processos patológicos. (MAZZA, 1998).

A alicina é o principal composto organo-sulfurado, identificado no alho, em maior concentração no miolo deste. Este composto não somente inibe bactérias e fungos promotores da síntese de nitrito e nitrosaminas, mas inibe diretamente a síntese espontânea de nitrosamina. Investigações recentes demonstraram que a ingestão de alho com a dieta inibe a ligação de pró-carcinógenos ao DNA. Portanto, a propriedade de os compostos sulfurados do alho inibir o desenvolvimento de tumores em animais e, possivelmente, em humanos, resultaria de uma redução na formação de nitrosaminas, mas também, por interferir no metabolismo de ativação/desintoxicação de compostos carcinogênicos. (OLIVEIRA, 2008).

Plantas da família Cruciferae (repolho, couve de bruxelas, couve-flor, nabo) apresentam elevadas concentrações de isotiocianatos. Um desses compostos, o fenetil isotiocianato, foi efetivo na inibição do câncer de mama induzido pelo DMBA,em ratos. Wattenberge colaboradores demonstraram que isotiocianatos, e compostos afins, foram efetivos na inibição do desenvolvimento de tumores induzidos experimentalmente, nas glândulas mamárias, no estômago e nos pulmões. Tiocianatos e isotiocianatos, parecem ser importantes inibidores da formação de complexos carcinógenos – DNA, em vários tecidos. (MAZZA, 1998).

7. Compostos Fenólicos

Os flavonóides compõem uma ampla classe de substâncias de origem natural, cuja síntese não ocorre na espécie humana. Entretanto, tais compostos possuem uma série de propriedades farmacológicas que os fazem atuarem sobre os sistemas biológicos (LOPES, et al., 2003), por exemplo, como antioxidantes. A dieta mediterrânea, rica em frutas frescas e vegetais, tem sido associada com a baixa incidência de doenças cardiovasculares e câncer, principalmente devido à elevada proporção de compostos bioativos como vitaminas, flavonóides e polifenóis (BENAVENTE-GARCÍA, et al., 1999). Ainda há o conhecido “paradoxo francês”, uma aparente compatibilidade de uma dieta com alta ingestão de gordura com uma baixa incidência de coronariopatia ateroesclerótica, atribuído à presença de compostos fenólicos no vinho tinto, com propriedades antioxidantes que inibem a oxidação das LDLs , evitando indiretamente os infiltrados de lipídios no interior das artérias (AMARAL, et al., 1995).

Substâncias fenólicas são várias classes de substâncias como ácidos fenólicos (elágico, caféico, gálico, clorogênico, quínico, cinâmico, hidroxicinâmico), flavonóides (catequinas, teaflavinas, tearubiginas, quercitina, compeferol, flavonóis), isoflavonóides (genisteína, daidzeína, formononetina, cumestrol, matairesinol), lignanas e taninos. Muitas dessas substâncias têm em comum as seguintes propriedades: ação redutora; reagem com radicais livres e substâncias genotóxicas e/ou carcinogênicas; ligam metais; reagem com enzimas e proteínas,em geral. Emvirtude de sua reatividade, particularmente com enzimas e elementos minerais, esses compostos são considerados fatores antinutricionais, pelo fato de poderem interferir com a digestão de proteínas e a absorção de minerais. (OLIVEIRA, 2008).

Estudos mais recentes têm revelado propriedades funcionais fisiológicas importantes desses compostos, na proteção dos órgãos e tecidos contra o estresse oxidativo e contra a carcinogênese. Os flavonóides, cerca de 2.000 compostos já identificados, são potentes antioxidantes e seqüestradores de metais. Com base nessas propriedades, flavonóides, como os encontrados no chá verde e chá preto, têm sido estudada quanto à sua possível ação protetora que reduz o risco de doenças cardiovasculares e alterações do perfil lipídico. (MAZZA, 1998).

Numerosos estudos têm sido publicados recentemente sobre a ação anticarcinogênica de substâncias fenólicas, particularmente as encontradas no chá verde e preto. Muitos desses, sugerindo que essa substância possa ser efetiva na proteção do DNA contra danos oxidativos. Com base em pesquisas que relacionam atividade-estrutura, concluiu-se que a porção da molécula do flavonóide representada pelo ácido gálico, é responsável pelas propriedades antioxidante e antimutagênica das teaflavinas. (OLIVEIRA, 2008).

8. Vitamina E

É a principal vitamina antioxidante transportada na corrente sangüínea pela fase lipídica das partículas lipoprotéicas. Junto com o beta-caroteno e outros antioxidantes naturais, chamados ubiquinonas, a vitamina E protege os lipídios da peroxidação. (BYRNE, 1994).

A oxidação nos sistemas biológicos ocorre devido à ação dos radicais livres no organismo. Estas moléculas têm um elétron isolado, livre para se ligar a qualquer outro elétron, e por isso são extremamente reativas. Elas podem ser geradas por fontes endógenas ou exógenas. (SHAMI & MOREIRA, 2004).

As fontes endógenas originam-se de processos biológicos que normalmente ocorrem no organismo, tais como: redução de flavinas e tióis; resultado da atividade de oxidases, cicloxigenases, lipoxigenases, desidrogenases e peroxidases presença de metais de transição no interior da célula e de sistemas de transporte de elétrons. Esta geração de radicais livres envolve várias organelas celulares, como mitocôndrias, lisossomos, peroxissomos, núcleo, retículo endoplasmático e membranas. As fontes exógenas geradoras de radicais livres incluem tabaco, poluição do ar, solventes orgânicos, anestésicos, pesticidas e radiações. (SOARES, 2002).

As lesões causadas pelos radicais livres nas células podem ser prevenidas ou reduzidas por meio da atividade de antioxidantes, sendo estes encontrados em muitos alimentos. Os antioxidantes podem agir diretamente na neutralização da ação dos radicais livres ou participar indiretamente de sistemas enzimáticos com essa função. Dentre os antioxidantes estão a vitamina C, a glutationa, a vitamina E e os carotenóides. (SHAMI & MOREIRA, 2004).

A ingestão de vitamina E em quantidades acima das recomendações correntes pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, melhorar a condição imune e modular condições degenerativas importantes associadas com o envelhecimento. (OLIVEIRA, 2008).

É um componente dos óleos vegetais encontrada na natureza em quatro formas diferentes α, β, γ e δ-tocoferol, sendo o α-tocoferol a forma antioxidante amplamente distribuída nos tecidos e no plasma. Encontra-se em grande quantidade nos lipídeos, e evidências recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados com doenças específicas, incluindo o câncer, artrite, catarata e o envelhecimento. (BYRNE, 1994).

O nutriente tem a capacidade de impedir a propagação das reações em cadeia induzidas pelos radicais livres nas membranas biológicas. Os danos oxidativos podem ser inibidos pela ação antioxidante dessa vitamina, juntamente com a glutationa, a vitamina C e os carotenóides, constituindo um dos principais mecanismos da defesa endógena do organismo. (OLIVEIRA, 2008).

9. Probióticos e Prebióticos

A própria palavra probiótico significa “para vida”.Probióticos são definidos como microrganismos viáveis que, quando administrados em dosagem adequada, conferem efeitos benéficos contra agressores, promovendo um balanço positivo com a população microbiana autócrina do TGI. Não precisam ser microrganismos que habitam constantemente o TGI, mas precisam promover um status de saúde ao homem (efeitos benéficos). Porém, existem pontos de discussão relacionados ao sítio de atividade, a viabilidade das cepas probióticas e a concentração de células necessárias para que o efeito probiótico específico seja observado, bem como a matriz alimentar que irá entregar o microrganismo probiótico ao consumidor suscitam diversas discussões sobre a adequação desta e de outras definições do conceito de probióticos. (OLIVEIRA, 2008).

Assim, para ser considerado um probiótico, um microrganismo deve apresentar as seguintes características, ser comprovadamente seguro, estar presente na forma de células vivas e em quantidades adequadas no alimento antes da ingestão, exercer benefícios clinicamente comprovados ao consumidor, permanecer estável e vivo ate o fim do prazo de validade do alimento e chegar vivo e ativo ao seu sítio de atuação no organismo, sobrevivendo aos ataques dos ácidos gástricos e sais biliares. (PASCHOAL, 2007).

Os principais microrganismos probióticos são os lactobacilos e bifidobactérias que, entre suas características mais importantes estão o crescimento rápido, o poder de sobrevivência ao TGI, sua capacidade de resistir ao pH ácido e à bile e o fato de entregarem como produto final de seu metabolismo o ácido láctico. Além desses existem outros gêneros também empregados como probióticos. (OLIVEIRA, 2008).

As bactérias probióticas representam um pequeno percentual de 11 a13%. Além das bactérias, o TGI abriga também leveduras, helmintos, protozoários e vírus, sendo que as espécies que fazem parte da microbiota não exercem os efeitos sobre diferentes hospedeiros, pois dependem de seu equilíbrio. Probióticos produtores de ácido-láctico Lactobacillus: é o gênero normalmente predominante no intestino delgado. São mais de cem espécies e as mais utilizadas como probióticos são o L. bulgaricus. (PASCHOAL, 2007).

Os prebióticos são oligossacarídeos que não são digeridos pelo organismo, porém fermentáveis cuja função é mudar a atividade e a composição da microbiota intestinal com a perspectiva de promover a saúde do hospedeiro. As fibras dietéticas e os oligossacarídeos não digeríveis são os principais substratos de crescimento dos microrganismos nos intestinos.

Os prebióticos estimulam o crescimento dos grupos endógenos de população microbiana, tais como as Bifidobactérias e os Lactobacilos, que são ditos como benéficos para a saúde humana .Os mais eficientes irão reduzir a atividade de organismos potencialmente patogênicos. Para que uma substância (ou grupo de substâncias) possa ser definida como tal, deve cumprir os seguintes requisitos: ser de origem vegetal; formar parte de um conjunto heterogêneo de moléculas complexas; não ser digerida por enzimas digestivas; ser parcialmente fermentada por uma colônia de bactérias e ser osmoticamente ativa. Por exemplo, alguns oligossacarídeos como a oligofrutose e a inulina, conduzem a um aumento significativo do número de bifidobactérias. (RODRÍGUEZ, et al., 2003; BLAUT, 2002 ROBERFROID, 2002; ).

Simbiótico é o produto que tem tanto o prebiotico quanto o probiótico. A interação entre eles in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo. Isto pode, em alguns casos, resultar em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico” (SAAD, 2006, p. 3).

Alguns efeitos atribuídos aos prebióticos são: a modulação de funções fisiológicas chaves, como a absorção de cálcio, o metabolismo lipídico, a modulação da composição da microbiota intestinal, a qual exerce um papel primordial na fisiologia intestinal e a redução do risco de câncer de cólon (ROBERFROID, 2002).

Os iogurtes e leites fermentados são os alimentos mais comuns a serem suplementados com probióticos. Os leites não fermentados, sucos e outros alimentos também podem ser suplementados com probióticos (SOUZA, et al., 2003).

10. Água

Composta por duas partes de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O), a água se destaca como a substância mais abundante no corpo humano, chegando a consistir entre 50 e 65% do peso de um adulto razoavelmente magro.

É um dos elementos mais importantes para a manutenção da vida. Nossas células só funcionam em meio liquido, portanto uma hidratação adequada permite um bom funcionamento orgânico. É fundamental recordar que ao sentir sede o corpo estará levemente desidratado, a sua falta compromete o sistema de desintoxicação no organismo e o bom funcionamento intestinal, auxiliado pelas fibras dietéticas.

A quantidade de água existente no corpo humano mantém-se constante durante longos períodos da vida sendo fundamental para a homeostasia. Esse equilíbrio exige a disponibilidade de água e nutrientes adequados na alimentação diária com a participação de vários órgãos como rins, pulmões, coração, pele e anexos, hormônios e sistema nervoso central e autônomo.(OLIVEIRA,2008)

11. Fibras

Fibras são definidas como uma classe de compostos de origem vegetal constituídos principalmente de polissacarídeos e substâncias associadas que, quando ingeridos são resistentes a hidrólise, digestão e absorção no intestino delgado e têm fermentação completa ou parcial no intestino grosso. Não existe uma definição exata para o conceito de fibras, visto que sua ação pode estar relacionada às suas atividades fisiológicas, bem como à sua composição química. (BYRNE, 1994).

A interferência das fibras na função do TGI se deve às características físico-químicas desses compostos, como solubilidade, viscosidade, capacidade de retenção, ligação aos ácidos biliares e susceptibilidade a fermentação. Os polissacarídeos são divididos em amidos e não amidos, onde os não amidos podem, ainda, ser homopolissacarídeos, como a celulose; ou heteropolissacarídeos, com variável grau de polimerização e ramificação (complexos), como hemiceluloses, pectinas e hidrocoloides. (FERRARI, 2002).

Além dos polissacarídeos, existem os oligossacarídeos não digeríveis, cuja classificação se baseia na presença intacta desses carboidratos no intestino, onde atuam como substrato aos processos de fermentação e ao desenvolvimento da microbiota natural do intestino. Os principais oligossacarídeos são inulina e frutooligossacarídeos (FOS). A classificação mais utilizada, na prática, é segundo a solubilidade. (BYRNE, 1994).

As chamadas fibras solúveis, como as pectinas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses, em contato com a água, formam uma estrutura gelificada. Essa propriedade físico-química de atrair água e fluidos orgânicos é importante para regulação intestinal e para absorção de nutrientes e também tem sido bastante utilizada pela indústria farmacêutica como adjuvante técnico.

As fibras insolúveis, como celulose, lignina, hemicelulose, captam pouca água e formam compostos de baixa viscosidade. A formação de fibras insolúveis na botânica está associada ao amadurecimento da planta, o que faz perder água progressivamente. (FERRARI, 2002).

Dentre as várias funções das fibras, podemos citar sua participação no combate ou prevenção de várias patologias e disfunções como:

– Diminuir a constipação: devido a habilidade de diminuir ou aumentar o peristaltismo e aumentar o peso fecal, resultando em melhor consistência e frequências de evacuação.

– Aumentar a saciedade: devido a sua capacidade de formar soluções viscosas e retardar o esvaziamento gástrico, as fibras solúveis diminuem a sensação de fome.

– Melhora do perfil lipídico: as fibras solúveis reduzem os teores de colesterol plasmático devido sua capacidade de se ligar à bile, e aumenta sua excreção. Isto faz com que mais bile seja produzida a partir do colesterol, diminuindo assim o teor de colesterol circulante.

– Melhora do diabetes: devido sua ação de retardar a liberação rápida de glicose para a corrente sanguínea (solúveis).

– Prevenção do câncer: as fibras insolúveis, que não são fermentáveis, agem acelerando o trânsito intestinal e aumentando o volume do bolo fecal, diminuindo o tempo de permanência de substâncias cancerígenas em contato com a parede intestinal. Algumas fibras adsorvem vários carcinogênicos hidrofóbicos, como aminas heterocíclicas.

– Melhora do sistema imunológico: independente de sua estrutura ou classificação, podem ter um papel imunomodulador indireto, porque as fibras estimulam a microbiota saudável, mantêm a integridade da mucosa, evitando translocações bacterianas, estimulam a produção de muco e a produção de IgA.

12. Fitoestrógenos

Os Fitoestrógenos são um grupo de substâncias vegetais que, apesar da  estrutura química diferente do estrógeno, tem ação parecida no metabolismo. Muito utilizado na terapia de reposição hormonal durante a menopausa. Estudos comprovam que reduzem a incidência de doenças cardiovasculares, câncer de mama, câncer de próstata e osteoporose. (BYRNE, 1994).

– Fontes: Soja (e derivados), feijões, brotos e inhame.

13. Flavonóides

Os fenólicos são parcialmente responsáveis pela cor, gosto e cheiro de muitos alimentos, sejam agradáveis ou desagradáveis. São influenciados por fatores como condições de crescimento, de cultivo, de amadurecimento, de processamento (isto é,fermentação e cozimento) e de armazenamento. (FERRARI, 2002).

O termo fenólico abrange compostos vegetais que contêm um anel aromático com umou mais grupamentos hidroxila. Muitos fenólicos ocorrem na natureza ligados a um grupamento açúcar, tornando-se, portanto, hidrossolúveis e são chamados de glicosídeos,outros ocorrem livres (não ligados a um grupamento açúcar) e são conhecidos como agliconas. (BYRNE, 1994).

Os glicosídeos tendem a não serem absorvidos até a formação das agliconas a partir da ação da microflora intestinal. Conceito e Formação: Os flavonóides são subcategorias dos polifenóis que compõem a maior classe defitoquímicos, entre as quais estão os flavonóis, flavonas e flavanonas, e são amplamente distribuídos. (FERRARI, 2002).

Os flavonóides estão agrupados em antocianinas e antoxantinas. As antocianinas incluem moléculas de pigmentos vermelho, azul e púrpura, enquanto as antoxantinas incluem moléculas incolores ou de coloração branca a amarelada, como os flavonóis e as flavonas. (BYRNE, 1994).

A formação dos flavonóis e das flavonas depende da luz e tende a ser mais concentrada nas folhas e em outras partes da planta exposta à luz solar. Os flavonóides possuem atividades diferenciadas no organismo. Como se acredita que a peroxidação dos lipídios e os radicais livres de oxigênio estejam envolvidos em condições como ateroscleroses, câncer e inflamação, o principal foco na saúde dos flavonóides é sua propriedade antioxidantes, e ainda aumentam as atividades e o potencial de utilização da vitamina, controlam a qualidade do sangue, assim como os níveis de açúcar e de gordura na corrente sanguínea, fortalecem as paredes de safena e protegem o colágeno dos tecidos conjuntivos, como também dos vasos sanguíneos, por inibição da hialuronidase. (WRICK, 1993).

– Flavonóis: os flavonóis comuns incluem quercetina e kaempferol. A quercetina é um flavonol muito abundante em alimentos vegetais. É absorvida pelo intestino delgado após clivagem por ação microbiota natural. Verificou-se que a ingestão de 30mg/dia de quercetina retarda significativamente a oxidação do LDL colesterol, o que é um efeito muito benéfico. (GOLDBERG, 1994).

14. Compostos Organosulfurados

Um grande número de compostos sulfurados existentes em alguns alimentos vegetais (alho, cebola, repolho, couve, couve-flor, couve de bruxelas, etc.) apresentam propriedades funcionais importantes na prevenção ou retardamento de processos patológicos. Os efeitos do alho na saúde têm sido bastante estudados. Tem sido encontrada uma relação inversa entre a ingestão de alho e mortalidade por câncer de estômago. O alho não somente inibe bactérias e fungos promotores da síntese de nitrito e nitrosaminas, mas inibe diretamente a síntese espontânea de nitrosaminas. (WRICK, 1993).

Portanto, a propriedade de os compostos sulfurados do alho inibirem o desenvolvimento de tumores em animais e, possivelmente, em humanos, resultaria de uma redução na formação de nitrosaminas, mas também, por interferir no metabolismo de ativação/desintoxicação de compostos carcinogênicos. (GOLDBERG, 1994).

Plantas da família Cruciferae (repolho, couve de bruxelas, couve-flor, nabo) apresentam elevadas concentrações de isotiocianatos. Um desses compostos, o fenetil isotiocianato, foi efetivo na inibição do câncer de mama induzido pelo DMBA, em ratos. Wattenberge colaboradores demonstraram que isotiocianatos, e compostos afins, foram efetivos na inibição do desenvolvimento de tumores induzidos experimentalmente, nas glândulas mamárias, no estômago e nos pulmões. Tiocianatos e isotiocianatos, parecem ser importantes inibidores da formação de complexos carcinógenos – DNA, em vários tecidos. (WRICK, 1993).

15. Principais alimentos funcionais

– Vinho Tinto – Possui resveratrol e polifenóis, que protegem o corpo contra doenças cardiovasculares, mas deve ser consumido com moderação por se tratar de uma bebida alcoólica.

– Chá Verde – Este chá além de ser um potente antioxidante, tem uma substância funcional chamada catequina, que previne diversos tipos de câncer e doenças cardiovasculares, além de retardar o envelhecimento.

– Oligossacarídeos – Presentes na Cebola, trigo, banana, alcachofra e alho e ajudam a evitar a constipação, protegem a função hepática do corpo, reduzem a pressão arterial, baixam o colesterol e também podem ter efeitos anti-cancerígenos. Além disso ajudam também na prevenção da osteoporose.

– Brócolis – Este alimento é rico em uma substância anti-cancerígena chamada sulforanato, que segundo estudos, aumenta a atividade de uma proteína, a NRF2, que é um potente antioxidante, além disso é ótima fonte de vitaminas e minerais.

– Probióticos – Ajudam a diminuir as alergias alimentares, problemas intestinais e protegem contra doenças cardiovasculares e até cânceres. Podem ser consumidas em pó, cápsulas ou como alimentos específicos.

– Aveia – contém psyllium, ajuda na redução dos níveis de colesterol e prevenção de doenças cardiovasculares.

– Soja – contém as isoflavonas, que ajudam na prevenção de doenças do coração, osteoporose, diabetes e principalmente o câncer, graças ao seu alto poder antioxidante.

– Peixes – principalmente de águas profundas possuem alta quantidade de ácidos graxos ômega 3, que ajuda na prevenção do AVC e doenças cardíacas.

REFERÊNCIAS:

– BONTEMPO, Marcio Pimenta e seus benefícios à saúde – São Paulo: Alaúde Editorial,2007.

– BYRNE, M. Nutraceuticals: food fad or future trend? Food Engineering International, 19(1). 42-43, 1994.

– DE ANGELIS, Rebeca Carlota Fisiologia da Nutrição Humana: Aspectos básicos,Aplicados e Funcionais – 2.ed. – São Paulo: Atheneu, 2007

– FERRARI, C. K. B.; TORRES, E. A. F. S. — Alimentos funcionais : – melhorando a nossa saúde. Espaço para a Saúde, 2002.

– GIBNEY, Michael J. Macdonald, Ian A. Roche, elen M. Nutrição e Metabolismo – Riode Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

– GOLDBERG, I. (ED.) Functional foods – designer foods, pharmafoods, nutraceuticals. Chapman & Hall, Inc., 1994, New York, 571p.

– MAZZA, G. (ED.) Functional foods – biochemical and processing aspects. Technomic Publishing Co., Inc., 1998, Lancaster, 460p.

– OLIVEIRA, José Eduardo Dutra de; MARCHINI,J. Sérgio. Ciências nutricionais:aprendendo a aprender – 2.ed. – São Paulo: Sarvier, 2008.

– PASCHOAL, Valeria Fitoterapia Funcional: dos Princípios Ativos à Prescrição deFitoterápicos – Parte 1 – São Paulo: VP Editora Ltda., 2008

– ROBERFROID, M. Functional food concept and its application to prebiotics. Digestive and Liver Disease. v. 34, Suppl. 2, p. 105-10, 2002.

– RODRÍGUEZ, M. B. S.; MEGÍAS, S. M.; BAENA, B. M. Alimentos Funcionales y Nutrición óptima. Revista da Espanha de Salud Pública. v. 77, n. 3, p. 317-331, 2003.

– SAAD, S. M. I. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. v. 42, n.1., p.1-16, 2006.

– SOUZA, P. H. M.; SOUZA NETO, M. H.; MAIA, G. A. Componentes funcionais nos alimentos. Boletim da SBCTA. v. 37, n. 2, p. 127-135, 2003.

– WRICK, K.L. Functional foods: cereal products at the food-drug interface. Cereal Foods World, 38(4): 205-214, 1993.

– American Dietetic Association (2006), “Functional foods” [Em linha]. Disponível em http://www.eatright.org/



> <