Sarampo é uma doença infecciosa causa por um vírus (Measles morbillivirus), altamente contagiosa e grave. Pessoas de qualquer idade corre risco de contraí-la.
O sarampo entrou na lista de doenças de notificação compulsória (Lei Nº 6.259), no Brasil, no ano de 1968 (período de ditadura militar – Arthur da Costa e Silva), sendo obrigatória a sua comunicação às autoridades de saúde (Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde) em até 24h.
Em 2016, o sarampo foi erradicado no Brasil, recebendo da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de zona livre. Porém, em 2018 retornou emplacando mais de 10 mil casos, perdendo o certificado.
Causas:
O sarampo tem contágio muito fácil. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.
Tratamento:
Trata-se apenas os sintomas da doenças com medicamentos (não faça uso de nenhum medicamento sem orientação médica) no intuito de reduzir o desconforto.
Sintomas:
- Febre acompanhada de tosse;
- Irritação nos olhos;
- Nariz escorrendo ou entupido;
- Manchas vermelhas na pele (exantema);
- Manchas brancas na parte interna da bochecha;
- Mal-estar intenso.
Vacina (Referente ao Calendário de Vacinação 2020 – Ministério da Saúde):
O sarampo é imunizado em conjunto com outras doenças em duas modalidades: Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e Tetra Viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
• Tríplice Viral:
- Primeira dose aos 12 meses de idade (aplicar aos 15 meses a Tetra Viral sendo assim a segunda dose da Tríplice).
- Pessoas de 5 (cinco) a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto: duas doses com intervalo de 30 dias.
- Pessoas de 30 a 59 anos de idade não vacinadas: dose única.
- Trabalhadores de saúde independentemente da idade: duas doses com intervalo de 30 dias.
• Tetra Viral:
- Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. Última dose por toda a vida.
A vacina é contraindicada durante a gestação.
Vitamina A:
Em crianças (até 59 meses) a vitamina A tem se mostrado grande aliada na prevenção das sequelas provenientes do sarampo. Crianças com suspeita de sarampo deve receber, via oral, duas doses (dois dias subsequentes) da Vitamina A 50.000 UI.
O corpo humano não produz naturalmente a vitamina A. Absorvemos-a através da alimentação (cenoura, tomate, manga, acerola, ovo cozido, rúcula, entre outros).