arrow-down cart
anchor-to-top

HPV – Papilomavírus Humano

Considerações gerais sobre os núcleos...

A adolescência se inicia com a maturação sexual, por volta dos onze ou doze anos. É um período que ocorre muitas mudanças tanto fisiológicas como psicológicas e sociais e com isso separa a criança do adulto. Sendo um período na vida que é de extrema importância a atenção para que não se resulte em problemas futuros.

A gravidez na adolescência pode trazer alguns problemas para a mãe e o filho, pode acontecer a hipertensão, anemia, desigualdade no tamanho do feto e da bacia da mãe, o parto pode ser prematuro e cesáreo. A gravidez nesta faixa etária acaba interferindo no crescimento tanto pessoal como profissional dos adolescentes, pois acabam abandonando os estudos e depois do parto para retornar não é tão fácil. Há uma maior dependência da família e sendo assim é necessário que haja a prevenção da gravidez precoce.

A sexualidade na adolescência geralmente é casual, sendo justificada pela falta do uso de anticoncepcional e muitas também não têm a devida responsabilidade para com a sua sexualidade. Às vezes há a falta de diálogo com a família sobre a sexualidade e também uma utilização inadequada dos métodos contraceptivos. A gravidez e o risco de engravidar podem estar relacionados a uma baixa autoestima e a falta de um bom funcionamento familiar.

Existe atualmente uma preocupação com a adolescência nesta transição entre a infância e a fase adulta, principalmente com a gravidez nesta faixa etária, portanto o presente trabalho pretende mostrar uma revisão da produção científica acerca da gravidez na adolescência no período de 2002 a 2010.

Com o intuito de estudar esta fase que é a adolescência, tem-se como objetivo deste trabalho conscientizar quanto a questão da educação sexual na adolescência.

A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo, infelizmente a coisa está fora do controle de todos nós, então o jeito é recorrer para a conscientização.

A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Devido a esta realidade é muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.

Mas o que acontece é que muitos pais acham constrangedor ter um diálogo aberto com seus filhos, essa falta de diálogo gera jovens mal instruídos que iniciam a vida sexual sem o mínimo de conhecimento.

É importante que, quando diagnosticada a gravidez adolescente, comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxilio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranquila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.

Adolescência

A palavra ‘adolescência’ tem sua origem etimológica no Latim “ad” (‘para’) + “olescere” (‘crescer’); portanto ‘adolescência’ significaria strictu sensu, ‘crescer para’. Pensar na etimologia desta palavra nos remete à ideia de desenvolvimento, de preparação para o que está por vir, algo já estabelecido mais à frente; preparação esta para que a pessoa se enquadre neste “à frente” que está colocado (PEREIRA & PINTO, 2003).

A adolescência é uma das etapas evolutivas do homem que se caracteriza pelo desenvolvimento biopsicossocial estando entre a faixa de dez a vinte anos de idade, ocorrendo às mudanças da puberdade e terminando com a inserção social, econômica e profissional (OMS, 2004).

Na adolescência ocorre uma inversão de dominância, à qual as funções afetivas voltam a preponderar, já que a construção do indivíduo, no tocante à sua identidade, passa a ocupar o primeiro plano.

De acordo com Lasch (1991) a adolescência é uma fase sem muita responsabilidade sendo observada pelas atitudes e se descreve pela passagem para a vida adulta, onde se espera a capacidade para se autogerir como também responsabilizar-se pelos atos. A adolescência é considerada uma enfermidade, uma febre prolongada, um tumulto de amores obsessivos como também um conflito psíquico.

Ferrari (1996) e Clerget (2004) compreendem no adolescente um ser doloroso e afirmam que mesmo havendo inquietações na adolescência as mesmas são contornáveis. Hoje a adolescência se tornou, apesar de alguns privilégios não mais pensados, como por exemplo, a liberdade sexual com direitos quase iguais para ambos os sexos.

As grandes mudanças que ocorrem no adolescente fazem com que ele precise realizar um grande esforço para reorganizar o seu esquema corporal. O desenvolvimento físico é a base para o desenvolvimento da personalidade. Como as mudanças ocorrem inicial e principalmente no seu corpo, o adolescente volta suas atenções para si mesmo (LA TAYLLE, 1990).

O ponto de partida para a adolescência é, sem dúvida, o do crescimento físico com a maturação dos órgãos genitais e o aparecimento das características sexuais secundárias. Esses acontecimentos influenciam muito no desenvolvimento físico como também psicológico do adolescente. Há uma mudança em seu corpo, podendo haver uma alteração no humor e no estado de ânimo. Isso ocorre pela quantidade de hormônios que são despejados neste momento da vida do adolescente (LA TAYLLE, 1990).

Portanto devido a tantas mudanças que ocorrem rapidamente na vida do adolescente, o mesmo passa por momentos antagônicos em que ora, se comporta como adulto, ora como criança mimada. Isso acontece pelo motivo de que ao mesmo tempo em que deseja tornar-se um adulto e fazer o que um adulto faz, tem medo disso e lhe é difícil abrir mão da fase aconchegante da infância.

No que concerne a adolescência, há o fenômeno chamado de puberdade que também aborda mudanças físicas e endocrinológicas. De acordo com Osório (1998, p.11 apud Ribeiro, 2008), “a tendência universal é reservar o termo puberdade para as modificações biológicas dessa faixa etária e adolescência para transformações psicossociais que as acompanham”.

Desta forma a aparência biológica e psicossocial da adolescência não estão ligadas entre si. Possivelmente as modificações do corpo comecem sem demonstração de marcas da adolescência. A puberdade possivelmente inicia-se por mudanças físicas do corpo pela ação dos hormônios.

A puberdade acontece devido à maturação das células reprodutivas de ambos os sexos com modificações no organismo e na mente. A adolescência, no entanto, apresenta distinções em cada pessoa de acordo com a convivência sociocultural. A puberdade faz parte da adolescência, porém esta é um processo que agrega não só a puberdade como também as modificações psicossociais através das quais a pessoa sofre nesta fase da vida (RIBEIRO, 2008).

No que diz respeito aos aspectos psicossociais, não é fácil fixar idades próprias sendo que abrange vários processos, inclusive a determinação das formas do corpo.

Aberastury (1992 apud RIBEIRO, 2008) declara que a adolescência é uma fase resolutiva de um processo de independência caracterizada por ser um período de incoerência, sentimentos opostos, aflições e repleto de atritos.

O adolescente comporta-se com bastante esperteza de conhecimento, mas apesar disso, pode levar a irritações uma vez que a pessoa tem o raciocínio e a reação que comove conduzindo-a à inevitável disputa e a metodizar como adulto, refletir de forma rotineira e obscura (RIBEIRO, 2008).

Um dos conflitos vivenciados pelo adolescente é a procura de característica própria e exclusiva e, para isso, enfrenta o poder, princípios e normas como uma direção para se firmar como pessoa, inclusive baseando-se na conduta de alguém que admira ou familiares (RIBEIRO, 2008).

As tarefas da adolescência se referem então a todos os processos que permitirão as várias opções e decisões necessárias para se chegar à maturidade. As modificações corporais e emocionais, a sexualidade emergente, as mudanças nas relações com os pais, os amigos e a sociedade estão fortemente presentes na adolescência (RAPPAPORT, 1996).

A puberdade e aquisição de um corpo adulto com acesso a expressão da sexualidade e da capacidade reprodutora marcam adolescência do ponto de vista biológico.

O adolescente se propõe a enfrentar o mundo adulto, a se definir enquanto homem ou mulher, a desenvolver ideias, valores e atitude própria. Para tanto, vivencia e manifesta momentos de instabilidade, experimentação, buscas, contradições e muitas vezes agressão. Mas a adolescência não traz só tumultos. Acrescenta também riquezas, pois é uma das fases mais bonitas do ser humano (RAPPAPORT, 1996).

Toda mudança traz inseguranças e momentos de dúvidas, incertezas, muitas angústias e confrontos, por isso a fase é chamada “crise da adolescência”. Mas, toda crise é também oportunidade de superação e resolução de problemas, que podem ser redimensionados na busca de melhor qualidade de vida. As crises da adolescência deixam marcas profundas na personalidade, mas fazem parte da construção das verdades de cada pessoa. Os rodopios por “danças das emoções” na busca de si mesmo (a), e nas tentativas de encontrar autonomia e independência, também podem fluir sem tantos turbilhões, quando existe o diálogo, o respeito e a vontade de ser mais feliz (EISENSTEIN, 2006).

Gravidez na Adolescência

Enquanto o número de filhos de mulheres adultas vem diminuindo a muitas décadas, o número de partos de mães adolescentes tem crescido constantemente.

Dá-se o nome gravidez na adolescência a gestação que acontece em jovens de até 21 anos que estão em repleto adiantamento desse estágio da vida – a adolescência. Essa espécie de gravidez geralmente é indesejada sem planejamento e ocorre entre convivência sem solidez (RIBEIRO, 2008).

A gravidez na adolescência não é um fato novo no mundo. Ultimamente constitui um problema social preocupando as autoridades públicas e a sociedade civil (RIBEIRO, 2008).

De acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS, 1988 apud RIBEIRO, 2008) na sociedade primitiva, a conservação da espécie só era possível utilizando-se prematuramente a fertilidade, uma vez que a probabilidade de vida era muito pequena. Nesse tempo, as garotas começavam a prática de sexo assim que menstruavam e os garotos quando despontava tendência sexual e fossem capazes de gerar. Sob o aspecto evolutivo, houve intensas mudanças sociais e culturais acerca da fecundidade precoce.

Nas últimas décadas, entre mulheres como um todo, ocorreu uma diminuição na taxa de fertilidade; entre jovens e adolescentes aconteceu o contrário. Até os anos 90, a taxa de fertilidade entre adolescentes aumentou 20%. O que contribui para esse caso é que a puberdade está cada vez mais antecipada a partir da década de 40, o que causa diminuição da idade da primeira menstruação, tornando-se cada vez mais cedo a aptidão para reproduzir (BRASIL, 2006 apud RIBEIRO, 2008).

O termo gravidez precoce é indicado a uma faixa etária que, durante muito tempo, foi considerada ideal para a mulher engravidar, naquela época das avós, a mulher era preparada para casar cedo, cuidar dos filhos, da casa, e ser obediente ao marido, pois não havia o conhecimento de evitar a gravidez. Atualmente, começa cedo a vida sexual com inteira liberdade, o jovem tem acesso às várias informações de métodos contraceptivos (RIBEIRO, 2008).

Sob o ponto de vista de Camarano (1998 apud RIBEIRO, 2008) a maternidade precoce apresenta incapacidade fisiológica e psíquica para criar, como também há grandes possibilidades da ocorrência da criança adquirir doenças contagiosas.

Vários fatores podem contribuir para uma gestação sem planejamento na adolescência como: o adiantamento do desenvolvimento físico, da primeira menstruação, como também do começo da atividade sexual sem preparação psicológica e inconsequente sem orientações sobre os perigos e efeitos e a falta de informações sobre a sexualidade (RIBEIRO, 2008).

A omissão da família, da escola, e dos serviços de saúde no processo educativo dos adolescentes leva-os a obter informações inadequadas sobre sexualidade.

A participação da família é muito importante na etapa da adolescência. Quando não acontece o envolvimento familiar orientando, os pais não aceitam o começo da vida sexual dos filhos e chegam não intervindo de maneira positiva nesta ocorrência, resultando na maternidade e paternidade antecipada (RIBEIRO, 2008).

Na opinião de Camarano (1998 apud RIBEIRO, 2008) o conhecimento da gravidez na adolescência, de acordo com o contexto social e a mídia, a situação torna-se ainda mais grave porque as mães adolescentes evadem da escola, levando ao baixo grau de escolaridade, reduzindo ainda mais a oportunidade de obter informações sobre reprodução, como também o acesso ao mercado de trabalho comprometendo seu sustendo e de seu filho. A pobreza e baixa expectativa de vida adiam ou modificam projetos do adolescente e suas famílias.

A ampliação do número de gravidez nessa etapa da vida, no contexto social atual, a adolescência é indicada para preparação para a idade adulta, ou seja, dedicação aos estudos, maior condição de ingresso no mercado de trabalho. No entanto há grande preocupação das famílias, dos setores sociais e de saúde uma vez que os efeitos de uma gravidez precoce e sem proteção pode acarretar riscos para as adolescentes. Em muitos casos o parceiro ou a família não oferece apoio e até abandonam causando grandes consequências materno-fetais (BRASIL, 2006).

Vários motivos levam as adolescentes para engravidarem. Razões subjetivas estão contidas e, até mesmo inconscientemente buscam uma gravidez para ter uma família. Ao se sentir só, rejeitada, tem ideia de que um filho poderá prender o parceiro para sempre. A falta de acesso e informações sobre métodos contraceptivos continua sendo uma causa importante, como também falta de discussão e a responsabilidade compartilhada com o companheiro. Acontece inclusive que muitas adolescentes repetem a história da família cujas mães avós tiveram a gestação precoce (EINSENSTEIN, 2006).

A atividade sexual da adolescente geralmente é casual, fundamentando para muitas a falta de utilização habitual de anticoncepcional. A maior parte delas inclusive não ostenta ante a sua família sua sexualidade, nem o uso do anticoncepcional que comprova uma vida sexual ativa. Dessa forma, a ausência ou a má utilização de métodos contraceptivos, a gravidez e o risco e engravidar na adolescência podem estar ligados à baixa auto- estima, a uma base familiar inadequada, ao excesso de permissão falsamente apregoada como desejável a uma família moderna ou a baixa qualidade de seu tempo livre (VITALLE, 2008).

Fatores Biológicos

Os fatores biológicos estão relacionados desde o início da menarca até o aumento do número de adolescentes na população em geral. Mais precocemente com relação à idade, as adolescentes engravidam. E o que vem sendo observado no que concerne à idade que ocorre a menarca, tem se adiantado em torno de quatro meses para cada década em nosso século (VITALLE, 2001).

Estes fatores têm influência na gravidez precoce como fatores neuroendócrinos, hormonal feminino, que cada vez mais se acelera. Quanto mais precoce acontece o ciclo menstrual e o desenvolvimento, mais exposta estará a adolescente à gravidez precoce (VITALLE, 2001).

Existem alguns fatores biológicos de risco no que concerne à gravidez na adolescência como a não fazer uso de anticoncepcionais, de álcool, de drogas e carências nutricionais. Também são abordados o início da vida sexual precoce, conflitos familiares, fatores psicossociais, baixa autoestima, maus-tratos, baixa qualidade de vida afetando assim as necessidades humanas básicas (GURGEL et. al, 2008).

Fatores Sociais

Com relação a estes fatores, os procedimentos dos indivíduos são atribuídos tanto pela sociedade quanto pela família. A sociedade vem mudando ao longo dos tempos, inclusive com relação à aceitação não só da sexualidade como também da gravidez na adolescência. Sendo assim alguns tabus estão sendo quebrados (VITALLE, 2001).

No contexto social em que os adolescentes fazem parte, a gravidez pode ser analisada como algo normal, sem problema e também havendo a aceitação dentro dos costumes como também de suas normas (NECCHI, 1998 apud VITALLE, 2001).

Neste processo, a marca social estabelece-se na história familiar e também de socialização, tanto nas relações de igualdade como de desigualdade vividas em volta das categorias de gênero, classes sociais e etnia, e partilham de ensinamentos sobre moralidade e hierarquizações, e tantos outros elementos que contornam à subjetividade de cada ser humano.

Fatores Familiares

A família na vida do adolescente é de suma importância, e tem relação direta desde que o mesmo inicia a atividade sexual. Geralmente os adolescentes que tem início de vida sexual e como também gravidez precoce, pode ser que venham de famílias onde suas mães tiveram também este mesmo comportamento. Os jovens e os pais muitas vezes imaturos, provavelmente possam ocorrer desajustes como também a desunião da família (VITALLE, 2001).

Um dos fatores que são relevantes é que a família precisa ser aprendida na sua história e na contínua transformação, envolvendo objetivos, estruturas, resignações e diversos significados, e também uma obrigação mútua, influências, desempenho de papéis, hábitos, formas de vida, valores e também a comunicação de culturas.

Entende-se que o contexto familiar é de suma importância para as experiências de crescimento, desenvolvimento e construção da identidade do adolescente, devendo ser visto como um procedimento ativo o qual histórias de vida e projetos individuais interagem e se ajustem num complexo de relações plurais e não excludentes, de afetos, como também de poder e resistência, de conflitos e dominação, de cooperação e harmonia (RAMOS, 2001).

Com relação ao contexto familiar é que geralmente os pais preferem educar seus filhos da forma com foram educados, através do silêncio e muitas vezes da repressão. Daí pode-se observar que existem muitas famílias desestruturadas, como falta de diálogo, pais muito severos ou permissivos demais, podendo influenciar o início precoce da vida sexual dos adolescentes (RAMOS, 2001).

Adolescência e o Comportamento Sexual

A sexualidade é a busca da sensação do prazer, do adiantamento do indivíduo do conhecimento de si mesmo e do encontro de descobertas do outro, com quem se formará companheiro (a) sexual e troca de intimidades na vida adulta. O desenvolvimento sexual começa desde o nascimento e evolui até o final da vida, em diversas fases de maturação da personalidade (EISENSTEIN, 2006).

Ainda segundo o mesmo autor, a sexualidade são valores, sensações, emoções, desejos, relacionamentos, escolhas que vão se desenvolvendo em milhares de vivências. Todas essas questões não são experimentadas apenas na adolescência, que é apenas uma fase de transição, apesar das mudanças marcantes que ocorrem e que serão parte inesquecível do ciclo de vida (EISENSTEIN, 2006).

A sexualidade nos adolescentes às vezes está no limite entre o desejo e a atitude da família diante deste assunto. Muitas vezes a sexualidade na adolescência gera conflitos, pois a vida sexual é vivenciada fora do padrão familiar, gerando medo e preocupação da descoberta. Há conflitos também na sociedade de um modo geral, pois existem infinitas formas de pensamentos a respeito da sexualidade, como também sobre o modo de cada um viver seus valores (RIBEIRO, 2008).

O comportamento sexual tem algumas funções como a sobrevivência da espécie, isto é, um comportamento biológico determinado, sendo controlado socialmente e culturalmente, não afirmando que o comportamento sexual do adolescente seja controlado apenas pelo conjunto de procedimentos. No adolescente, a sexualidade pode ser expressa pela relação heterossexual ou homossexual, de fantasias como também de masturbação (SILVA, 2003).

Portanto, autores afirmam que este comportamento se dá através de probabilidades sociais como também a modelação a partir dos meios de comunicação, influenciando assim o adolescente de idade recente.

Segundo Bandura (1979 apud SILVA, 2003) a modelação pode ser definida como aprendizagem a partir da análise de modelos, podendo conseguir padrões de respostas autonômicas, cognitivas ou motoras, aos quais esses modelos têm a possibilidade de ser reais como também simbólicos.

De acordo com Silva (2003, p. 21) “a gravidez na adolescência causa preocupações à sociedade, pois jovens muitas vezes encontram-se despreparados para enfrentar o mercado de trabalho, o que pode torná-los marginalizados agravando o quadro de pobreza do país”.

Vivenciar a maternidade durante a adolescência pode ser complicado, porque surgem as imposições, ou seja, as cobranças na busca da identidade desta adolescente que se torna mãe.

A revolução sexual das décadas de 60 e 70 em consequência do movimento feminista favoreceu o aumento da gravidez na adolescência, não somente no Brasil, mas em outros países como Estados Unidos, onde na década de 70 ocorreu uma “epidemia” de adolescentes grávidas (SILVA, 2003, p. 25).

Portanto, é importante que a escola seja ela particular ou pública aborde a educação sexual para os adolescentes, a fim de esclarecer qualquer tipo de dúvida que haja como também que os mesmos estejam orientados acerca desta temática.

De acordo com Silva (2003) o modelo de sexualidade está relacionado ao casal e tem como principal ponto a penetração. Há algumas expressões que, ou são desprezadas ou não, mas se utilizam como a sensualidade e o erotismo que na realidade é uma preparação para a penetração. Existe uma pressão cultural que é exercida nos adolescentes, podendo atrapalhar muitas descobertas e caminhos no início da vida sexual principalmente das mulheres, que acabam se sentindo fracas para negar, como também para ter firmeza na contracepção diante de uma relação que a mesma não aceita por inteiro.

A vida sexual ocorrida acidentalmente é uma das causas da gravidez na adolescência, podendo dificultar a programação de algum método contraceptivo como a pílula (SILVA, 2003).

É interessante que os pais orientem seus filhos sobre a sexualidade desde a infância, havendo o diálogo sempre num espaço familiar através da inclusão social para que se possam prevenir as consequências da relação sexual precoce. A escola tem um papel importante na sexualidade tendo como função a inserção do indivíduo na sociedade à qual vive. Além disso, é um lugar indicado para trabalhar na transformação do adolescente, mas o que ocorre é que mesmo que a escola apenas passe as informações, possa ser que ao invés de propiciar a mudança, conduza a uma falta de atividade social (RIBEIRO, 2008).

De acordo com Brasil (2007 apud RIBEIRO, 2008) tanto nos direitos sexuais como reprodutivos se formam de alguns outros direitos humanos que são necessários e reconhecidos em leis nacionais e internacionais, nascendo a partir da descrição de saúde reprodutiva na busca de interação dos direitos individuais.

O Impacto da Gravidez na Adolescência

Existem algumas alterações tanto educativas como alimentares na vida do adolescente e por conta disso há um crescimento rápido do corpo. A menarca ocorrendo mais cedo também é uma prova destas alterações e da velocidade do desenvolvimento. De acordo com May (1978 apud LEAL, 2006) nos fins do século XIX, a idade que tinha mais probabilidade de acontecer a menarca seria entre os dezesseis e dezessete anos, e atualmente a idade é mais ou menos entre doze e treze anos.

Com relação ao contexto social no qual os adolescentes se desenvolvem, representa várias modificações relacionadas à reprodução. Há a democratização relacionada à cultura, e alguns meios de comunicação como a televisão e a internet que muitas vezes através desta democracia, tem rápida massificação da difusão da atividade sexual. Na sociedade existe um tipo de organização familiar mais restrita, e um menor número de pessoas nas famílias, o que resulta num afastamento da maternidade. Esta dicotomia causa no adolescente uma condição difícil de transpor o acesso a sexualidade e uma menor tendência para as consequências (LEAL, 2006).

O medo é um dos sentimentos apresentados pelas adolescentes diante da gravidez, pois gera um impacto ao obter o conhecimento de que se encontram grávidas. Pode advir das incertezas, das agitações e também da intranquilidade. Assim como o medo, a responsabilidade também reflete no adolescente no processo de transformação da adolescência como também no cuidado com a gestação, mais à frente do bebê, havendo uma sobrecarga física e psicológica que, a fim de ser bem tolerada, seria necessária uma vontade real de ser mãe (SILVA, 2010).

Geralmente diante de uma gravidez na adolescência há perda de liberdade, o abandono dos estudos, a rejeição, o distanciamento dos amigos como também uma mudança no estilo de vida relacionada a essa idade.

Existem algumas transformações devido à gravidez na adolescência tanto de forma individual como familiar e social. A família tem papel preponderante nessa fase da vida do adolescente, através do diálogo entre pais e filhos, principalmente sobre a gravidez como também o que pode ocorrer após a gravidez, ou seja, as consequências dessa situação. Sendo criado este diálogo, através do amor e do respeito, os adolescentes poderão ser ajudados pelos pais a fim tomar uma decisão consciente para um futuro melhor (SILVA, 2005).

Viscott (1982 apud SILVA, 2010) afirma que os sentimentos muitas vezes podem ser contraditórios, pois a adolescente ao mesmo tempo em que se alegra com a gravidez se entristece também, vindo o medo, a responsabilidade que tem de ter a partir de agora.

A gravidez gera uma interrupção no processo de desenvolvimento da idade da adolescente, pois precisam assumir papéis e responsabilidades antes da hora, terá obrigação de se dedicar aos cuidados maternos, reconhecendo assim os impactos causados diante de uma gravidez que muitas vezes não foi planejada (SILVA, 2010).

A concepção de que a adolescência seja um período de transição é encarada como uma fase de desenvolvimento sendo representada por um período transitório entre o vínculo estabelecido na infância, no contexto da relação pai e filho como também nas relações adultas afetivas e familiares. Sendo assim, o adolescente é surpreendido por si mesmo e os que estão próximos ao mesmo, manifestando afetos, atitudes e tendo comportamento de criança ao mesmo tempo em que tem atividades de adulto sendo que ainda não está nesta fase.

A Percepção do Risco de Engravidar

Além dos problemas físicos, a maioria dos adolescentes economicamente depende dos pais, ainda estudam e não trabalham. Durante a gravidez e após o nascimento da criança torna-se ainda mais difícil conciliar estudo e trabalho. Assim sendo, a família enfrenta aumento no orçamento. Além disso, existem problemas emocionais no relacionamento amoroso e sexual, sem amparo legal ou casamento que inúmeras vezes ocorrem a separação por falta de estrutura (EISENSTEIN, 2006).

Existem informações sobre dificuldades obstetrícias que acontecem nas adolescentes, especialmente nas de faixa etária mais baixa. Há comprovações que vão desde a anemia, ganho de peso insuficiente, hipertensão, infecção urinária, DST, desproporção céfalo – pélvica até complicações puerperais.  Ressaltando, porém, que essas informações estão relacionadas com os cuidados pré-natais e se houve um adequado acompanhamento pré-natal, as complicações obstétricas têm riscos menores se comparadas às mulheres adultas e adolescentes de mesmo nível socioeconômico (VITALLE, 2001).

De acordo com Vitalle (2001) elaborar planos para a família significa ter o número de filhos que pretende engravidar no tempo desejado e conveniente. É um assunto polêmico e sólido.

Atualmente, o planejamento familiar é considerado como uma postura que visa promover a saúde. A idade mais indicada para a gestação, quantos filhos, espaço de tempo entre outros partos, atenção à mulher durante a gravidez, preparo para o parto e aleitamento materno são questões importantes que embasam o planejamento familiar.

De acordo com Silva (2010) a mortalidade materna e perinatal é maior na gestação na adolescência. No Brasil, um número considerável das mortes na adolescência relacionam-se às dificuldades da gestação, parto e puerpério. As maiores complicações da gravidez e parto nas adolescentes são: toxemia gravídica, ou seja, hipertensão com grandes possibilidades de convulsão; maior índice de cesarianas; desproporção céfalo-pélvica ou desconformidade entre o tamanho da cabeça do feto e a pelve da mãe; síndromes hemorrágicas, conhecida como coagulação vascular disseminada; lacerações perineais, envolvendo vagina e ânus; amniorrexe prematura, que é o rompimento precoce da bolsa e prematuridade fetal.

A adolescente ao praticar o ato sexual pode ter a surpresa de uma gravidez, sendo levada a refletir sobre o risco da gravidez na adolescência, estando ainda em fase de desenvolvimento corporal, emocional e mental (DADOORIAN, 2000 apud SILVA, 2010).

Sendo assim a gravidez na adolescência, pode ser observada por vários autores como um problema de saúde pública, pois há um alto índice de gestações com esta faixa etária.

De acordo com Veloso (1999 apud SILVA, 2010) as adolescentes muitas vezes agem por impulso e sem responsabilidade o bastante para transar de forma mais segura, não reproduzindo assim na prática o que aprendem na teoria como uso da camisinha e de métodos contraceptivos no momento da prática sexual.

Segundo Paccola (2002 apud SILVA, 2010) muitas adolescentes pensam que nada poderá lhes acontecer, tendo comportamentos de risco, como não usando camisinha e nenhum outro método que possa lhe prevenir de doenças ou de uma gravidez indesejada.

Existem algumas informações que são muitas vezes insuficientes e equivocadas com relação aos métodos contraceptivos, permitindo assim que a adolescente verbalize que esteja desinformado sobre os métodos, deixando-as mais vulneráveis ao risco de engravidar, e na maioria das vezes, o uso da sexualidade é conhecida através da prática, e sendo mais cedo e geralmente em diálogo com amigos (GUSMÃO, 2002 apud SILVA, 2010).

Conforme Domingues (1999 apud SILVA, 2010) existem alguns elementos nesta faixa etária relacionados à gravidez precoce, como a menarca e a relação sexual cada vez mais precoce, além disso, a falta de diálogo sobre a educação sexual no ambiente familiar, como também nas escolas e gerando assim fantasias que compõe o desenvolvimento psicológico do adolescente e o mesmo pode pensar que nada de mal poderá lhe acontecer, no entanto pode levá-lo ao risco de uma gravidez não planejada.

Muitas vezes o que ocorre é que as adolescentes não alcançam justificativas para suas ideias, e daí surgem as contradições que são resolvidas através de outras ideias, concepções e alterações em seus comportamentos relacionados à gravidez não desejada, ou seja, pensarão de forma diferente através da experiência que passou, e acabam não querendo que tudo ocorra da mesma forma, seja pela gravidez como também pela falta de cuidados com sua saúde e com a contracepção (BECKER, 1993 apud SILVA, 2010).

Depois de viver esta experiência do risco de gravidez, as adolescentes refletem mais sobre o ocorrido e passam a perceber o verdadeiro risco que a gravidez nesta faixa etária pode lhe proporcionar.

A Enfermagem no Processo Educacional da Adolescente

As adolescentes demonstram interesse em intensificar informações acerca dos métodos contraceptivos, uma vez que, a maioria delas revela que os referidos métodos fiam limitados ao uso da camisinha e da pílula anticoncepcional, somente algumas relatam que já obtiveram conhecimento satisfatório através de outras pessoas e, por conseguinte, depende da própria conscientização (SILVA, 2010).

É de grande relevância a atuação do especialista em enfermagem na educação sexual da adolescente, de forma que, a informação que elas possuem a respeito da sexualidade e dos métodos contraceptivos é restrito, mostrando ponto de vista pouco profundo de como impedir a gravidez. Possivelmente, as noções estejam sendo conduzidas de maneira reduzida e elas sabem que a camisinha e o anticoncepcional previnem, porém desconhecem o funcionamento do organismo (SILVA, 2010).

Convém relembrar que a Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo Brasil (1990 apud SILVA, 2010), declara que há pouca participação de jovens em diversos programas ou serviço educacional oferecido para esta faixa etária, o que acarreta a falta de orientações e informações adequadas a respeito da sexualidade.

Brasil (1996 apud SILVA, 2010) relata que as adolescentes engravidam sem planejamento, por ausência de conhecimento, inacessibilidade a serviços especializados, falta de informação sobre método anticoncepcional e, muitas vezes, na busca de uma relação afetiva, a procura de um amor ou apenas a uma experiência sexual.

Santos e Silva (2000 apud SILVA, 2010) declaram que é necessário superar preconceitos, compreender que as adolescentes vivem uma etapa de tentativas às quais podem ter uma atividade sexual e é função do enfermeiro perceber não só o ato sexual como também todo o processo da adolescência, uma vez que a sexualidade é parte integrante da vida e a adolescente precisa ser encaminhada para não se sentir sem preparo ao iniciar sua atividade sexual.

O cuidado de enfermagem tem por objetivo impulsionar o bem-estar, o conforto, o alívio de tensões, colaborar para a recuperação da saúde, a prevenção de agravos à saúde entre outros aspectos. Portanto, entende-se que não se pode tratar das pessoas, especialmente dos adolescentes sem pensar no envolvimento do contexto em que estes estão inseridos (HOFFMANN, 2009).

Mediante o alto índice de internação de adolescentes por gravidez, parto e puerpério em hospitais públicos ou conveniados pelo SUS (Brasil, 2005 apud Hoffmann, 2009), conclui-se que a saúde dos adolescentes brasileiros requer maior consideração dos profissionais de saúde, em relação à proteção, respeito, prevenção e recuperação, tornando-se essencial a fixação de propostas visando atendimento qualificado a essas pessoas de maneira especial.

A experiência do setor educacional, ao tratarem de assunto do dia-a-dia do adolescente, indica uma das alternativas para acolhimento das carências dessas pessoas para que suas habilidades sejam ampliadas, ajudando-as a tomar decisões acerca de sua vida em especial a reprodutiva.

No que se refere à saúde reprodutiva, sobressaem alguns elementos que exigem o estudo mais intenso e práticas abrangendo os adolescentes, como: a iniciação sexual precoce; os tabus a sexualidade; falta de informação em relação ao corpo e o funcionamento dos órgãos reprodutores; as diferenças de gêneros no que concerne à sexualidade; a separação da prática sexual do risco de engravidar; o alto índice de doenças sexualmente transmissíveis; a falta de informação sobre os métodos contraceptivos; alto índice de doenças e percentagem de mortes causadas pelas dificuldades do parto, puerpério e abortos nesta faixa etária (HOFFMANN, 2009).

Dessa forma, destaca-se a importante necessidade de a Enfermagem trabalhar com a adolescência, tornando-se um incentivo para a aplicação de práticas educativas no exercício profissional, elaborando projetos e pondo-os em prática nas comunidades, dando assistência não só aos adolescentes como também as suas respectivas famílias.

A educação constitui um dos principais elementos no cuidado de enfermagem a adolescentes. É a ocasião para impulsionar a saúde e prevenir doença. É o que sustenta o entendimento dos assuntos sobre contracepção e sexualidade, constituindo-se um recurso de capacitação, de socialização de informações e de vivências individual ou coletiva acerca das questões sobre saúde, colaborando para a liberdade de ação. O processo educativo compõe-se em uma construção coletiva, formada pelos conhecimentos obtidos, valores, crenças, estilo e história de vida dos implicados, o qual beneficia o crescimento e a modificação dos que participam (ZAMPIERI, 1998 apud HOFFMANN, 2009).

O profissional de enfermagem tem um papel preponderante junto aos adolescentes no adiantamento no exercício educativo individual ou coletivo, garantindo o gozo de seus direitos humanos, o desenvolvimento da sexualidade de forma total e responsável, reconhecendo igualmente o direito de cada um e o respeito entre os gêneros.

É essencial que as práticas educativas sejam participativas e dando oportunidade à troca de informações e vivências fundamentadas na realidade e experiência dos adolescentes, destacando o valor de seus hábitos e a cultura d comunidade à qual pertence (HOFFMANN, 2009).

Os adolescentes de modo geral demonstram interesse para aprender sobre si mesmos. O profissional de enfermagem tem interesse por eles, que os respeita como pessoas e põe-se à disposição para ouvi-los, sem planejamento de valor, torna-se apto a ganhar sua confiança e trocar informações e vivências. Para estar aberto à discussão de assuntos sobre sexualidade com adolescentes de forma mais indicada, deve ter um entendimento dos aspectos fisiológicos da sexualidade e conhecimentos dos valores culturais, como também uma noção de suas próprias atitudes, seus sentimentos e suas tendências no que diz respeito à sexualidade (HOFFMANN, 2009).

O Governo Federal tem criado inúmeros programas com finalidade de aperfeiçoar a saúde sexual dos adolescentes, porém salientando a gravidez na adolescência (DÍAZ, 1999 apud HOFFMANN, 2009). Para os adultos inclusive os profissionais de saúde não tem sido fácil aceitar que os adolescentes já têm vida sexual ativa e que eles necessitam de conhecimento assim como tenham acesso aos métodos contraceptivos. Tem ocorrido o fato de dificultar o uso do método ao se expandirem mitos e preconceitos sobre a utilização dos mesmos com receio dos profissionais indicá-los a menores de idade. Atualmente a proposta é garantir aos adolescentes acesso aos serviços antes do início de sua vida sexual, dando-lhes atendimento psicológico, social e educacional.

Referências:

CABRAIL, Cristiane S. Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2003.

CIAMPO, Luiz Antônio Del et.al. Tendência secular da gravidez na adolescência. São Paulo, 2003.

CLERGET, S. Adolescência: a crise necessária. Rocco. Rio de Janeiro, 2004.

DUARTE, Cristina Maria; NASCIMENTO, Vânia Barbosa; AKERMAN, Marco. Gravidez na adolescência e exclusão social: análise de disparidades intra-urbanas. São Paulo, 2005.

EISENSTEIN, Evelyn; MATHEUS, Andrea Teixeira.  Falando sério: perguntas e respostas sobre adolescência. Vieira & Lent. Rio de Janeiro, 2006.

FERRARI, A. B. adolescência: o segundo desafio. Casa do Psicólogo. São Paulo, 1996.

FREITAS, Gisleine Vaz Scavacini; BOTEGA, Neury José. Gravidez na adolescência: prevalência de depressão, ansiedade e ideação suicida. São Paulo, 2002.

GAMA, Silvana Granado Nogueira; SZWARCWALD, Célia Landmann; LEAL, Maria do Carmo. Experiência de gravidez na adolescência, fatores associados e resultados perinatais entre puérperas de baixa renda. Rio de Janeiro, 2002.

HEILBORN, Maria Luiza.  Gravidez na adolescência: considerações preliminares sobre as dimensões culturais de um problema social IN VIEIRA, Elisabeth M., FERNANDES, Maria Eugenia L., BAILEY, Patrícia e Mckay, Arlene (orgs). Seminário Gravidez na Adolescência, Saúde do Adolescente – Ministério da Saúde, Projeto de Estudos da Mulher, Associação Saúde da Família. Rio de Janeiro, 2007.

HEILBORN, Maria Luiza et.al. Aproximações socioantropológicas sobre a gravidez na adolescência. Porto Alegre, 2008.

LA TAYLLE, Y. Transmissão e construção do conhecimento. Coordenação de Estudos e Normas Pedagógicas. A criança e o conhecimento: retomando a proposta do ciclo básico. São Paulo, 1990.

LASCH, C. Refúgio num mundo sem coração. A Família: santuário ou instituição sitiada? Tradução I, Tronca e L, Szmrecsanyi. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1991.

PEREIRA, Elcimar Dias.; PINTO, Joana Plaza. Adolescência: Como se faz? – apontamentos sobre discursos, corpos e processos educativos. Fazendo Gênero. Goiânia: Grupo Transas do Corpo, anoVII, n.17, jul./out. 2003.

RAMOS, Flávia Regina Souza. Bases para uma re-significação do trabalho de enfermagem junto ao adolescente. Adolescer, Compreender, Atuar, Acolher: Projeto Acolher. Brasília: ABEN, 2001.

RAPPAPORT, Clara. Encarando a adolescência. Editora ática. 4ª edição. São Paulo, 1996.

RIBEIRO, Lavínia Santos. Paternidade na adolescência: experiências relatadas por homens que foram pais adolescentes em Feira de Santana – BA, nos bairros Jomafa e Santo Antônio dos Prazeres. Feira de Santana, 2008.

SILVA, Lúcia; TONETE, Vera Lúcia Pamplona. A gravidez na adolescência sob a perspectiva dos familiares: compartilhando projetos de vida e cuidado. São Paulo, 2005.

SILVA, Maria Aparecida et.al. A percepção do risco de gravidez na adolescência. Minas Gerais, 2010.

SILVA, Patrícia Rangel. Gravidez na adolescência. Rio de Janeiro, 2003.

VITALLE, Maria Sylvia de Souza; AMANCIO, Olga Maria Silverio. Gravidez na adolescência. São Paulo, 2001.



> <