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Medidas éticas no controle da...

Glossário HumanizaSUS

O termo gestão ambiental é bastante abrangente, é freqüentemente usado para designar ações ambientais em determinados espaços geográficos, como por exemplo: gestão ambiental de bacias hidrográficas, de parques e reservas florestais, de áreas de proteção ambiental, de reservas de biosfera e outras tantas modalidades de gestão que incluam aspectos ambientais.

De acordo com Galvão et al (2006) gestão ambiental pode-se ser definida como sendo um conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente através da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades.

Pires (2010) comenta que também a gestão ambiental envolve também a escolha coerente dos serviços públicos oferecidos à comunidade, criação de leis, normas e a penalização para quem causa algum tipo de dano ao meio ambiente. A Gestão ambiental também entende as diferentes relações entre a sociedade e a natureza, sendo mediadora de possíveis conflitos de intenções.

Alessandra, et al (2007) relata em seu artigo que o objetivo maior da gestão ambiental e a busca permanente de melhoria da qualidade ambiental e tem seus princípios gerais e compreender os processos de mudanças e identificar variáveis e processos chaves que amplificam as flutuações e explorar alternativas futuras possíveis dos serviços, produtos e ambiente. A busca permanente da qualidade ambiental é, portanto um processo de aprimoramento constante do sistema de gestão ambiental global de acordo com a política ambiental estabelecida.

Pereira (2005) comenta que a busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos, incluindo-se a adoção de um Sistema Ambiental, na verdade, encontra inúmeras razões que justificam a sua adoção como:

– Os recursos naturais (matérias-primas) são limitados e estão sendo fortemente afetados pelos processos de utilização, exaustão e degradação decorrente de atividades públicas ou privadas, portanto estão cada vez mais escassos, relativamente mais caros ou se encontram legalmente mais protegidos.

– Os bens naturais (água, ar) já não são mais bens livres/grátis. por exemplo, a água possui valor econômico, ou seja, paga-se, e cada vez se pagará mais por esse recurso natural.

– O crescimento da população humana, principalmente em grandes regiões metropolitanas e nos países menos desenvolvidos, exerce forte consequência sobre o meio ambiente em geral e os recursos naturais em particular, devendo-se monitorar variáveis chaves de modo a detectar descontinuidades potenciais, maximizar a flexibilidade de planos, programas, sistemas de infra-estrutura e organizações; fazer ajustes frequentes no sistema em lugar de realizar grandes mudanças; usar tecnologia que se harmonizem bem como aprender a viver com a mudança e a incerteza.

Além da qualidade de produtos, processos e serviços à conscientização ecológica da sociedade e consumidores, a atuação de órgãos ambientais governamentais e a legislação promovem a busca da qualidade ambiental nas atividades produtivas.

Referências:

ALESSANDRA, et al. GESTÃO AMBIENTAL COMO RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS ORGANIZAÇÕES, 2007. Disponível em www.unisalesiano.edu.br

GALVÃO, et al. Gestão ambiental: Aplicação dos biodigestores, 2006. Disponível em www.simpep.feb.unesp.br

PEREIRA, L.A. SGA – Sistema de Gestão Ambiental, 2007. Disponível em amigonerd.net

PIRES, A. P. N. A GESTÃO AMBIENTAL NO BRASIL: CENTRALIDADE, DESCENTRALIZAÇÃO, DESAFIOS E PERSPECTIVAS. 2010. Disponível em http://www.gsf.org.br/?q=node/74

Autora: Enfª. Maria Olinda de Azevedo Martins


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