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História da Ergonomia

Coberturas para tipos de Feridas

O derrame pleural pode ser definido como o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, que é o espaço virtual entre as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas por uma fina película de líquido.

Apesar de aparente simplicidade na definição, a adequada abordagem do derrame pleural apresenta-se com frequência como um desafio diagnóstico e terapêutico.

A partir da constatação de presença do derrame pleural, são importantes os aspectos clínicos e semiológicos, bem como as características radiológicas e bioquímicas do derrame.

A diferenciação clínica, radiológica e, principalmente, bioquímica entre transudatos e exsudatos é o primeiro passo a ser analisado na presença de um derrame pleural, por ser o ponto de partida no esclarecimento do mecanismo fisiopatológico da doença, do diagnóstico diferencial e da necessidade de futuras investigações.

Os transudatos ocorrem por aumento de pressão hidrostática nos capilares pleurais ou por diminuição na pressão coloidosmótica. Ocorrem em consequência de doenças extrapleurais, sendo na maioria das vezes por insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal e estados de hipoproteinemia. Ficam caracterizados quando são baixas as taxas de proteínas (geralmente inferior a 2,5g/100 ml) e da desidrogenase lática (DHL inferior a 200 Ul/100 ml) e existem poucas células no líquido pleural, devendo estes valores ser comparados com as respectivas concentrações séricas.

Os exsudatos desenvolvem-se a partir das alterações na permeabilidade capilar ou na drenagem linfática. São secundários a doenças que comprometem direta ou indiretamente o mesotélio, com consequente alteração da permeabilidade pleural e formação do derrame. Caracteriza-se por taxas elevadas de proteínas (> 3,0g/100 ml) e DHL (> 200 Ul/100 ml) e maior quantidade de células no líquido.




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