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O Home Care (HC) pode ser definido por um conjunto de procedimentos hospitalares possíveis de serem realizados na casa do paciente (Carleti SMM, Rejani MI, 1996).

De acordo a Resolução Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Nº 267/2001 define-se por “Enfermagem em HC” a prestação de serviços de saúde ao cliente, família e grupos sociais em domicílio. A Resolução Nº 256/2001, do mesmo Conselho, afirma que esta modalidade assistencial exprime, significativamente, a autonomia e o caráter liberal do profissional enfermeiro, prevendo atividades nos níveis de menor, média e alta complexidade.

A atuação da enfermagem em HC é respaldada através da Resolução COFEN Nº 267/2001 que dispõe sobre as atividades da Enfermagem em HC, abordando funções: Assistencial, Administrativa, de Pesquisa e Educativa.

Na prática é possível observar que cabe a enfermeira que atua em HC:

– Realizar visita de avaliação do paciente para inclusão no HC, com aplicação de escalas que avaliem a necessidade de Internação Domiciliar (ID) ou Atendimento Domiciliar (AD). Confeccionar o Plano de Assistência de Enfermagem (PAD);

– Realizar previsão e provisão de materiais a serem utilizados pelo paciente mensalmente ou de acordo a necessidade;

– Realizar visita de admissão, com conferência de equipamentos e materiais, orientações quanto as principais rotinas e cuidados prestados ao paciente, obrigações da família/cuidador, além de examinar (anamnese e exame físico completo) o paciente;

– Realizar visitas de rotina ao paciente para, além de avaliar o paciente e evolução clínica, realizar supervisão quanto à organização do ambiente, verificar a conservação de materiais e equipamentos, realizar supervisão e orientação dos técnicos de enfermagem ou cuidador, manter histórico do paciente atualizado, realizando as devidas alterações a cada visita;

– Indicar o curativo específico para cada tipo de ferida. Malagutti (2012) aborda que a curativo será de acordo com a avaliação da lesão quanto ao grau de perda tissular e a fase de cicatrização.

-Elaborar relatórios para reembolso, de acordo com a evolução do paciente mensalmente, além de relatórios de acompanhamento de lesão (caso exista).

Na modalidade HC o enfermeiro pode desenvolver sua autonomia e sua subjetividade, assumindo uma posição estratégica na empresa, uma vez que sua formação generalista lhe dá condições de trabalhar em uma estrutura organizacional flexível diferente de outros profissionais. O exercício autônomo da enfermagem é pouco frequente, mas tem se verificado um crescimento do trabalho do enfermeiro em home care (ALVES, M., 2007).

Fica evidente que o profissional enfermeiro tem maior autonomia durante a atuação em HC, considerando suas habilidades de cuidar do cliente em situações diversas, além de ser capacitado para gerenciar.

Referências:

Alves M, Tavares Araújo M, Moreira Santana D, Loureiro Vieira D. Trabalho do enfermeiro em uma empresa de home care de Belo Horizonte. Invest Educ Enferm. 2007; 25(2): 96-106.

Carleti SMM, Rejani MI. Atenção domiciliária ao paciente idoso. In: Papaléo Netto M. Gerontologia. São Paulo (SP): Atheneu; 1996.

Fabrício, S.C.C. et al. Assistência domiciliar: a experiência de um hospital privado do

interior paulista. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.12, n.5,p.721-726, 2004.

Malagutti, William (organizador). Assistência domiciliar – Atualidades de Enfermagem. Rio de Janieiro: Rubio, 2012. 366p.

Resolução COFEN Nº 256/2001. Disponível em: http://www.maferhomecare.com.br/cofen-enfermagem-em-domicilio-home-care. Acesso em: outubro de 2014.

Resolução COFEN Nº 267/2001. Disponível em: http://www.maferhomecare.com.br/cofen-enfermagem-em-domicilio-home-care. Acesso em: outubro de 2014.

Vygotsky L.S. A formação social da mente. (trad. Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche, José Cipolla Neto, ed. orig. 1960). São Paulo: Martins Fontes, 1989.




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