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Oficina de educação em saúde...

A remodelação óssea de extensa...

Enfrentar as questões de saúde em qualquer âmbito exige dos atores envolvidos o conhecimento da realidade, planejamento e tomada de decisões para priorizar tipos de ação que tenham a maior efetividade e eficiência no uso dos recursos disponíveis para a promoção, prevenção e recuperação da saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS), estas decisões devem ser tomadas com base em informações organizadas, confiáveis e atualizadas, sendo a educação permanente imprescindível para este processo, visando um suporte e melhor qualificação para os profissionais de saúde que refletirá diretamente na atenção ao usuário e poderá solucionar vários problemas que fazem parte do cotidiano dos serviços de saúde, sendo a educação a distância um dos eixos que proporcionará o desencadeamento deste processo de educação permanente.

Apesar de a Educação a Distância ser recente no Brasil tem obtido um crescimento promissor, sendo importante ressaltar a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de saúde que se for gerida de forma eficaz, possibilitam a ampliação do conhecimento dos profissionais, suprindo o déficit de qualificação existente nas instituições públicas. Enfrenta também a falta de recursos financeiros, quando reduz o custo desse sistema para o aluno, que é menor do que o presencial, porém o investimento inicial para a escola ou empresa é bem pesado1.

Existem outros desafios que impedem ou retardam a construção de redes de interação entre os sistemas deste processo. No decorrer deste trabalho busca-se identificar os principais problemas que se transformam em lacunas que inviabilizam o projeto de educação a distância, que pode ser uma solução para um arcaico problema do sistema público de saúde tanto no contexto do aprimoramento profissional quanto no déficit de profissionais em determinadas áreas geográficas.

Neste contexto, a Educação Permanente em Saúde é uma estratégia que contribui para formação de profissionais, possibilitando elevar a qualidade dos serviços prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde. Consiste na aprendizagem no trabalho de forma significativa, considerando os conhecimentos e as experiências que os profissionais possuem, possibilitando a transformação das práticas profissionais, padronização dos procedimentos técnicos, melhorias nos relacionamentos entre as equipes de trabalho, benefícios no sistema organizacional nas instituições de saúde, otimização e eficácia dos serviços prestados, essenciais e fundamentais no âmbito do cenário da saúde pública brasileira2.

O objetivo geral deste estudo foi discutir os desafios da educação permanente a distância, potencialidades, as dificuldades e facilidades para implementá-la, e os resultados deste processo.

METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa bibliográfica descritiva, realizada na base de dados Scielo, com utilização das palavras- chave: Atenção Primária; Ambientes Virtuais de Aprendizagem e a Educação Permanente, após análise dos conteúdos relacionados a Ambientes Virtuais de Aprendizagem, com base em artigos, revistas, livros, dissertações, dentre outras publicações.

A pesquisa dividiu-se em dois momentos: o primeiro momento se caracterizou pela busca dos resumos e posterior leitura; no segundo momento foram selecionados os resumos que abordavam a Atenção Primária, Ambientes Virtuais de Aprendizagem e a Educação Permanente, incluindo estes temas para discussão.

A fundamentação teórica objetiva dar sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. Este processo ocorreu através do levantamento e análise de publicações sobre o tema proposto, permitindo efetuar uma análise do que já foi escrito e de quem já escreveu algo sobre o tema da Pesquisa, e os aspectos que já foram abordados; possibilitando o refinamento do tema e dos objetivos, identificação dos problemas de pesquisa e definição dos objetivos.

RESULTADOS

Em virtude de não ter encontrado nenhum resultado para as palavras-chave de forma agrupada, a pesquisa deu-se com as palavras-chave de forma isolada. Abaixo o Quadro 1 traz os resultados do primeiro momento da pesquisa.

Quadro 1 – Resumos disponíveis sobre Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Educação Permanente, Atenção Primária a Saúde.

Quadro 1 - Enfermagem EAD

Fonte: SCIELO, Ambientes Virtuais de Aprendizagem como Estratégia de Educação Permanente para Profissionais do Sistema Único de Saúde, na Atenção Primária, 2012.

Como se verifica no quadro 1 foram encontrados 30 resumos com a palavra-chave Ambientes Virtuais de Aprendizagem; 500 com a palavra-chave Atenção Primária e com a palavra-chave Educação Permanente foram 580 resumos.

Quadro 2 – Resumos que incluíam os Ambientes Virtuais de Aprendizagem como Estratégia de Educação Permanente para Profissionais do Sistema Único de Saúde, na Atenção Primária.

Quadro 2 - Enfermagem EAD

Fonte: SCIELO (2006 – 2011) Ambientes Virtuais de Aprendizagem como Estratégia de Educação Permanente para Profissionais do Sistema Único de Saúde, na Atenção Primária, 2012.

Como se verifica no quadro 2 foram encontrados 23 artigos com a palavra-chave Atenção Primária; 21 com a palavra-chave Ambientes Virtuais de Aprendizagem e 16 com a palavra-chave Educação Perma-nente, sendo que estes resumos incluíam como tema central os Ambientes Virtuais de Aprendizagem ou ainda os que incluíam a importância do papel da Atenção Primária e a Educação Permanente.

O universo da pesquisa foi constituído então por 60 artigos na base de dados Scielo.

DISCUSSÃO

Desafios da Educação Permanente a Distância

Segundo dados do Ministério da Saúde o marco conceitual de onde se parte para propor a educação permanente, é o de aceitar que a formação e o desenvolvimento devem ser feitos de modo descentralizado, ascendente e transdisciplinar, para que propiciem: a democratização institucional; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem; o desenvolvimento de capacidades docentes e de enfrentamento criativo das situações de saúde; o trabalho em equipes matriciais; a melhoria permanente da qualidade do cuidado à saúde; a constituição de práticas tecnológicas, éticas e humanísticas.

Para isto é necessário vencer os desafios que contrapõem a concretização dessas metas. Considerar que cada localidade apresenta características próprias exigindo um trabalho articulado entre diversos setores para viabilizar o processo. A educação permanente favorece o desenvolvimento individual e institucional, entre serviços e gestão setorial e entre atenção e controle social4.

Um dos objetivos da 12ª Conferência Nacional de Saúde foi tornar obrigatória e normatizar a capacitação de gestores das três esferas de governo por meio dos Pólos de Educação Permanente de maneira a qualificar a gestão do SUS. Um passo importante para a qualificação profissional é que todos os setores devem estar no mesmo nível de interação para que os resultados sejam alcançados5.

A Educação Permanente é em conceito pedagógico, no setor da saúde, para sedimentar relações cotidianas entre as ações e serviços e o ensino e entre docência e atenção à saúde, concepção essa presente na Reforma Sanitária Brasileira, para a conexão entre a formação e gestão setorial. No intuito de proporcionar avanço no processo institucional e controle social em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), focalizando uma Política Nacional de Educação Permanente em Saúde articulada com necessidades e as possibilidades de desenvolver a educação dos profissionais e a capacidade resolutiva dos serviços de saúde6.

Para isto, a Educação Permanente deve fazer parte do cotidiano das instituições de saúde, estar articulada com os princípios de intersetoriedade e com equipes multiprofissionais com objetivo de organizar e estruturar o trabalho, transformando as práticas profissionais, visando à integralidade do atendimento nos aspectos curativos, preventivos, e de promoção a saúde7. Fortalece assim a promoção e prevenção em saúde enfatizando a autonomia dos sujeitos na produção da saúde.

Fato das políticas de educação profissional implementadas no Brasil terem sido voltadas para a formação de técnicos para os diversos ramos da indústria resultou na falta de investimentos para a formação de técnicos e auxiliares de enfermagem para serviços de saúde refletindo a precariedade da formação profissional. Até mesmo a formação de enfermeiros foi prejudicada pelo modelo hospitalocêntrico, com carga horária excessiva, dissociação entre ensino e serviço, contribuindo para uma prática profissional impessoal, descontextualizada e inadequada a realidade do país. Realidade esta em que a enfermagem exerce um papel primordial e não secundário, como é tratada até então. Destaca-se, também, como uma área carente de educação permanente visto ser ela fortemente responsável pelos cuidados diretos e indiretos com os clientes.

Nos serviços de saúde as respostas às demandas são centradas nas capacitações técnico-científicas, desarticuladas e fragmentadas, com frequência desvinculadas das necessidades de saúde. Fato que caracteriza um dos problemas enfrentados pelo sistema de saúde brasileiro que vai muito além de uma determinada área profissional. Identifica-se, portanto, um deficitário sistema de ensino que não abarca as dimensões necessárias para a formação de um profissional de saúde apto a atuar com eficiência e efetividade. Surge assim a necessidade de continuidade da formação de todos os profissionais de saúde, sendo este cenário que se insere a educação permanente em saúde para ser o eixo entre a formação profissional e a necessidade do sistema de saúde brasileiro.

As práticas de ensino devem ser direcionadas para atender as necessidades dos profissionais e dos serviços em que atuam, as experiências pessoal e profissional devem ser enfatizadas, deve haver elucidamento de dúvidas e questionamentos, e principalmente, se o conteúdo ministrado esta sendo compreendido. Este processo deve ocorrer também na educação permanente a distância que atende a públicos diversificados, com demandas urgentes e que muitas vezes necessitam de um aprimoramento profissional, porém não dispõem de condições de frequentar uma sala de aula de forma presencial.

Na educação permanente, a transformação do discente é contínua a curto, médio e longo prazo, fato justificado pelas dificuldades de cada educando e as falhas do próprio processo, que se tornam lacunas a serem preenchidas para que seja oferecido um processo educativo adequado e de qualidade11.

“Expressando de outra maneira, na saúde a educação problematizadora tem como objetivo contribuir na relação entre os sujeitos, de uma postura dialógica, de intercâmbio de informações e de experiências, para o reconhecimento da existência dos saberes distintos, dando um sentido de totalidade e integralidade ao trabalho. As contribuições da prática são, portanto, problematizadas e configuram-se uma forma de estimular o debate e a teorização, numa relação de constante diálogo educador-educando”. BERTANI ET AL, (p..84, 2008)12.

Dessa forma, evidencia-se que para a aprendizagem se tornar significativa, é necessário que a construção do conhecimento ultrapasse a problematização. Nesse sentido, ao focar em um problema específico levará o profissional de saúde a refletir sobre as circunstâncias que envolvem o problema, os fatos, possíveis soluções que passam a ter um formato descentralizado e compartilhado.

No contexto de problematização, o processo educativo de caráter acrítico, autoritário e seletivo da educação prejudica a metodologia da educação libertadora e humanista, que defende o processo educativo baseado no diálogo e na participação13. Desta forma o diálogo e a participação são recursos muito usados em Ambientes Virtuais de Aprendizado por proporcionar o compartilhamento de ideias e saberes, permitindo o rompimento com as distâncias espaço temporais, maior envolvimento do aluno no processo de aprendizagem.

Para o fortalecimento do SUS e transformação das práticas de saúde, é necessário a ampliação do debate em torno da Educação Permanente em Saúde como política pública implementada nos níveis local nas esferas municipal, estadual e federal. Estes esforços devem ser articulados nos diversos níveis da política de Educação Permanente em Saúde com a inserção das Unidades Básicas de Saúde – UBS em nível local, objetivando a transformação das práticas educativas de trabalhadores de forma objetiva e satisfatória.

O Programa de Saúde da Família criado pelo Ministério da Saúde foi implantado em 1994 com o intuito de amenizar as carências geradas pela arcaica concepção curricular de ensino voltada para a saúde, e suprir as necessidades e demandas do sistema de saúde no âmbito da Atenção Primária. Solidificar o SUS, reorganizar o sistema de saúde em vigor e substituir as antigas diretrizes baseadas na medicina biologicista, em que os problemas de saúde são vistos somente na dimensão individual e biológica.

A Estratégia Saúde da Família enfatiza a reorganização das práticas de saúde sob novos critérios e ações, visa que a atenção à saúde deve abranger o âmbito físico e social, sendo um indivíduo visto como um todo e não em partes como no modelo de pratica médico-curativista. Objetiva aumentar e qualificar a resolubilidade das ações frente aos problemas prevalentes, fortalecimento do processo de trabalho das equipes; encorajar o compromisso com a saúde da população por parte dos membros das equipes15.

O Programa de Saúde da Família atuante dentro das Unidades Básicas de Saúde – UBS tem como proposta superar a prática curativista médico-centrada, que fragmenta o cuidado para com o individuo, proporcionando a reorganização do trabalho para produzir o cuidado16. Prática essa que valoriza a atuação e a formação da categoria profissional médica o que gera desvalorização das demais categorias de profissionais de saúde, e o resultado reflete diretamente nos deficitários serviços prestados aos clientes.

Ainda há profissionais de saúde que não estão qualificados para atuar na estratégia Saúde da Família, pois recebem uma educação vertical e impositiva, voltada para as doenças. Desta forma, faz-se necessária uma nova concepção curricular para melhor qualificação na base do ensino técnico e superior e a educação permanente como suporte de aprimoramento17.

Para suprir as demandas de formação dos profissionais inseridos na Atenção Primária foi criado o projeto de educação permanente com cursos presenciais e a distância, voltados para as Unidades Básicas de Saúde – UBS, para as equipes de Saúde da Família. Para elaboração e implantação dos cursos é necessário seguir as orientações preconizadas pelo Ministério da Saúde. Deve conter o levantamento das necessidades da comunidade e dos profissionais; elaboração dos objetivos de aprendizagem que devem ser claros, que permitam o acompanhamento e avaliação durante e ao final do curso; seleção de conteúdos ou temas que devem ser coerentes com os objetivos, agregar conteúdos de acordo com as necessidades locais; definição dos métodos e técnicas de ensino aprendizagem, organização do currículo; definição das atividades, elaboração de um cronograma, prevendo os recursos humanos, materiais e recursos financeiros necessários, bem como definir um plano gerencial para acompanhamento da execução físico financeira do projeto/ cursos; execução do programa com contínua avaliação do processo e dos resultados.

Esta avaliação deve ser formativa, ou seja, efetuada no decorrer do curso e tem como objetivo fomentar o desempenho do aluno, sem atribuir nota, ou certificativa que é realizada ao final de um módulo ou término do curso tendo como objetivo avaliar o processo de aprendizagem e não em aprovar ou reprovar o aluno18.

A educação permanente a distância em saúde é o tema que norteia a proposta deste trabalho, é um acesso em que são disponibilizados serviços e informações em saúde; realizado através da utilização de tecnologias como as telecomunicações, videoconferências, oferecer uma segunda opinião sobre diagnósticos clínicos através de Teleconsultorias, biblioteca virtual, canais públicos de televisão e chats.

Potencialidades, Dificuldades e Facilidades para Implementação da Educação Permanente

A concepção acerca da educação a distância no processo de constituição do conhecimento fundamenta e norteia as práticas de ensino aprendizagem. As re-lações entre docente/educando e educando/educando exercem papel primordial na construção de saberes. Nessa perspectiva o aprendizado é resultado da interação do docente com o educando e o objeto do conhecimento. O crescimento do aprendiza-do através de ambientes virtuais amplia a perspectiva de eficácia do aprendizado.

A educação a distância possibilita a exploração do trabalho em grupo que é essencial na área de saúde, promovendo assim maior interação entre as equipes, trocas de aprendizagem, novas formas de construção do saber através da utilização de ferramentas que possibilitam a expansão do conhecimento19. A Educação a Distância se tornou um importante instrumento de ensino e formação do profissional de saúde, abrangendo as atividades e processos intencionalmente educativos, possibilitando a realização de estudo e atividades em tempos e espaços diferentes do que ocorre em cursos presenciais. Gera transformações pessoais e grupais que se refletem nos serviços prestados aos usuários da Atenção Primária em Saúde. Uma característica principal está no fato de que a conexão com os profissionais de saúde participantes dos cursos pode ser feita através de um ou mais meios de comunicação.

A EAD como modelo de prática mediatizada para profissionais de saúde, deve utilizar recursos tecnológicos para a construção de um processo lógico de planejamento, onde haja suporte da instituição e uma mediação pedagógica para que o ato educativo possa se consolidar, para isto deve-se utilizar diversas modalidades de comunicação20.

A interatividade é uma exigência no processo de educação a distância que possibilita a aprendizagem envolvendo conteúdos, formas de expressão e comunicação. Essencial que no projeto de ensino contenha a modificação adaptativa do conteúdo, validação contínua do aprendizado, fomento a participação e motivação do profissional de saúde.

Neste contexto são usadas ferramentas tecnológicas interativas que promovem a interação entre o aluno/conteúdo, professor/aluno e aluno/aluno que proporcionam flexibilidade, pois independem de tempo e lugar, como exemplo tem-se o correio eletrônico, a central de mensagens, fóruns, chats, midiateca, links, mural, bibliotecas virtuais, entre outros21. Tem como objetivo facilitar o processo de aprendizagem, visando uma interatividade que aperfeiçoe a construção do conhecimento por parte dos profissionais de saúde.

Identifica-se o imenso potencial da Educação a Distância (EAD) no contexto dos processos formativos para profissionais da Atenção Básica de Saúde, visando às necessidades loco regionais identificadas, no intuito de ampliar e fortalecer a Rede de Atenção Básica22. Para isto é necessário a interação entre os atores e a otimização dos processos de comunicação e informação utilizando tecnologias para o desenvolvimento de abrangência espacial e a interatividade entre os profissionais de saúde, proporcionando a continuidade da interlocução entre os profissionais de saúde, gestores, população e organizações.

Na EAD, a utilização de recursos tecnológicos por mais infraestrutura que possua não é uma garantia de qualidade no processo de educação, mas tem papel primordial para fomentar a otimização das ferramentas utilizadas na educação a distância2,22. A construção do material didático voltado para a educação permanente na Atenção Básica em Saúde deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, devendo contemplar conteúdos relevantes e problematizações analógicas aos variados campos de trabalho, agregando profissionais com experiência de docência para acompanhar e monitorar o processo de aprendizagem.

O processo de educação a distância pode gerar insegurança nos profissionais de saúde da Atenção Básica visto que as informações são inseridas por variados meios o que pode limitar o processo de aprendizado, e a absorção de conteúdos relevantes.

Outro desafio a ser superado é a dificuldade na utilização das ferramentas tecnológicas em Educação a Distância, sendo que os profissionais de saúde devem estar aptos a usá-las.

Há vários fatores que dificultam a aplicação do processo de ensino aprendizagem a distância, tais como; a desmotivação pessoal; processo de avaliação demorado ou inadequado; pouco contato com o professor; despreparo técnico do aluno ou do professor, suporte técnico inadequado, sensação de abandono e isolamento, material didático muito complexo e extenso, a falta de motivação para com as aulas de educação a distância que exigem mais dedicação dos profissionais de saúde, descomprometimento por parte dos profissionais de saúde com a continuidade de suas formações, omissão e desinteresse em relação aos cursos oferecidos23. Pouco incentivo e valorização do currículo profissional na saúde destacando a saúde pública brasileira, papel estigmatizador da prática curativista centrada na atuação dos profissionais de medicina e desvalorização aos demais; incluindo o contexto financeiro, as despesas provenientes do uso da internet e da aquisição para os que não possuem o computador, dispersão das equipes e rotatividade dos profissionais de saúde; baixa fixação de profissionais de saúde e municípios longínquos e precários de tecnologias; entre outros.

Em contrapartida as principais vantagens da educação a distância voltada aos profissionais de saúde são a flexibilidade do tempo e espaço para o aprendizado, possibilidade de usar diferentes formas de apresentação do mesmo material; permite o armazenamento das interações do profissional com o conteúdo; possibilitam a análise contínua do curso e intervenções se necessárias etc24.

No contexto da Atenção Básica em Saúde essa modalidade de educação tem custo zero, ou seja, é gratuita para os profissionais da rede, sendo oferecidos cursos de qualificação e especialização a titulo de pós-graduação para os profissionais de nível superior. Outros benefícios são a possibilidade de ascensão profissional, melhora da autoestima, satisfação pessoal e profissional, impacto direto na qualidade e eficácia dos trabalhos realizados, ampliação da visão profissional muitas vezes reduzida pela falta de continuidade da formação, maior articulação no relacionamento com outros profissionais, ruptura do estigma em relação à educação a distância, desmistificação do computador, visto por muitos como algo indomável e de complexo manuseio.

Como modelo de educação permanente a distância em saúde tem-se o Programa Nacional de Telessaúde instituído no âmbito do Ministério da Saúde através da Portaria nº 35/2007. Este ambiente virtual de aprendizagem tem a finalidade de desenvolver ações de apoio à assistência à saúde e principalmente a educação permanente aos profissionais da Estratégia Saúde da Família, com o objetivo de proporcionar a educação para o trabalho, possibilitar mudanças de práticas de trabalho, na perspectiva de resultar na eficácia e qualidade do atendimento da Atenção Básica do SUS. O portal do Telessaúde disponibiliza informações sobre todos os núcleos participantes do projeto. Para a implantação do Telessaúde é necessária uma infraestrutura de informática de telecomunicação a partir da utilização de multimeios. O programa Telessaúde oferece serviços como: a transmissão de imagens e áudio de profissionais de saúde, em tempo real ou não para diagnóstico e/ ou segunda opinião; intercâmbio entre grupos especializados para discussão de casos clínicos, tratamentos e outras informações de profissionais de saúde, videoconferências com temas variados; suporte a atenção básica à saúde em locais de difícil acesso, educação continuada e permanente a distância, para os profissionais de saúde; gestão de dados e informações de pacientes on-line, como os prontuários eletrônicos25.

Os processos efetuados pela Telessaúde encontrados no glossário da base de dados da biblioteca virtual em saúde da rede Telessaúde Brasil define que26:
• A Teleconferência é um processo que ocorre através da comunicação remota multiponto entre vários profissionais da ESF e um palestrante ou debatedor.
• Já a Teleconsulta que possibilita aos clientes de forma presencial usar um serviço de telemedicina para consultar um ou mais profissional de saúde simultaneamente. A comunicação é feita através de vídeos ligações ponto a ponto sincrônica que recebe o nome de teleconsultoria por vídeo ou por e-mail assíncrono, denominada teleconsultoria por texto, neste processo o cliente não está presente.
• A Teleassistência tem como uma de suas dimensões a teleconsulta, e realiza diagnóstico a distância através de exames complementares, entre outros.
• O Teleconsultor que consiste no trabalho de profissionais que são responsáveis por prestar suporte remoto às dúvidas clínicas por e-mail ou discussão de caso online solicitadas por meio eletrônico.
• A Telemedicina que disponibiliza a oferta de serviços vinculados aos cuidados com a saúde, possibilitando a prestação destes serviços a locais distantes. É realizado através das tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas e precisas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como, para fins de pesquisas e avaliações.
• A Teleducação é um serviço que envolve todas as ações de ensino/aprendizado a distância por meio eletrônico, entre eles as teleconferências, a disponibilização de conteúdos na plataforma eletrônica e as ações de teleconsultoria.
• A Telepropedêutica é usada para definir as novas técnicas para envio de dados e sinais clínicos visando uma segunda opinião formativa. Utiliza métodos como a fotografia clínica digital que proporciona apoio para exames subsidiários de teleradiologia, telemicrobiologia, e telepatologia; bem como a utilização de vídeos digitais e a transmissão de sinais biológicos.

Para o desenvolvimento destes programas é necessário que as unidades de Atenção Básica à Saúde tenham infraestrutura de sistemas de informação adequados para que possam acessar a estes serviços, bem como disponibilizar uma escala de horários para que os profissionais da unidade em que estão inseridos possam participar.

O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma opção de mídia inserida dentro da área de EAD, que atua como sala de aula virtual, visando produzir e gerenciar atividades educacionais, baseadas no uso da Internet ou de redes locais sendo disponibilizados vários recursos para o trabalho colaborativo e interativo, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem. Deve ser um ambiente simples e de fácil acesso, possuir inter conectividade, em navegabilidade e em interatividade, que promova a hipertextualidade do ambiente, potencialize a comunicação síncrona e assíncrona, ofereça atividades de pesquisa, de modo a estimular a criação de conhecimento, além de disponibilizar conexões lúdicas, artísticas, culturais27.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – é o instrumento de ligação que proporciona a comunicação e interação entre os profissionais de saúde e tutores. É através deste processo que ocorre a construção do aprendizado e mais do que isso a troca de saberes através do sistema de aprendizagem colaborativa. No ambiente virtual os profissionais de saúde participam de forma ativa e o tutor como o mediador do processo de aprendizagem.

Proporciona também um ensino individualizado de acordo com o perfil do profissional, torna o ensino dinâmico, permite que o profissional seja sujeito ativo na construção do conhecimento, acesso aos materiais didáticos, disponibiliza diversas ferramentas síncronas e assíncronas, de apoio ao aprendizado, possibilita que as informações sejam armazenadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade; entre outros. Através do ambiente virtual o tutor pode organizar, planejar e propor situações de aprendizagem, disponibilizar material didático, fornece informações e incentiva a formalização de conceitos e provoca a reflexão sobre os mesmos. Firmando assim uma parceria com os profissionais de saúde em que há o compartilhamento de saberes, permitindo o rompimento com as distâncias espaço temporais, viabilizando recursos para o processo de aprendizado.

Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) possibilitam o acompanhamento da frequência e da produção de cada aluno, uma vez que consistem em uma grande base de dados que armazena/pode armazenar a frequência e assiduidade (data e hora de acesso ao ambiente, data e hora de acessos a cada uma das ferramentas disponíveis no ambiente), resultados de testes online, trabalhos publicados, tarefas realizadas, incluindo verificação de prazos de entrega e também as mensagens trocadas entre os participantes de uma aula/curso29.

A pedagogia vincula-se à ideia de educação como ação transformadora e formação ao longo da vida, tornando-se uma busca constante do profissional de saúde, no sentido de ser ele a protagonizar sua própria educação e não somente ser um objeto de sua formação. No processo de construção da autonomia, a vontade do profissional de saúde é primordial e envolve aspectos cognitivos e afetivos. Entre os aspectos afetivos destacam-se o respeito mútuo e a reciprocidade que permitem que o profissional tenha uma visão ampliada do processo e possa ter uma formação completa, feita a partir da interação com outros profissionais no ambiente de aprendizagem30. Nota-se que há uma valorização do auto estudo e uma constante busca do conhecimento, pontos chaves da educação a distância, sendo essa busca essencial para os profissionais de saúde que devem estar sempre atualizados e capacitados para lidar e atender as questões e os problemas ocasionados pela demanda dos usuários da Atenção Primária em Saúde, que tem como característica ser um nível muito complexo.

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, a utilização de ambientes virtuais de ensino e seus recursos tecnológicos para a atualização e capacitação profissional vem demonstrando sua importância, posto que permite a flexibilidade e abertura no acesso ao conhecimento e disseminação da informação, proporciona a formação de comunidades virtuais em áreas relacionadas à saúde; supera empecilhos de distância e de acesso a bibliografias, potencializa a circulação de dados e o desenvolvimento de debates, oferece uma adesão dos profissionais de saúde mais dinâmica, pode ser mais oportuna e personalizada que as atividades de ensino presencial.

A partir dessa linha de pensamento foi projetado o Campus Virtual em Saúde Pública, uma proposta de espaço educativo de acesso restrito ao público alvo, onde são desenvolvidos cursos programados e sistemáticos de formação permanente de profissionais da saúde pública. O campus utiliza um portal de acesso de consulta livre, em que são divulgados conhecimentos e informações. Para isto faz uso de ferramentas interativas como: biblioteca virtual, difusão de publicações e eventos, fóruns e debates, atualidades, integrando e proporcionando melhorias aos programas de educação permanente31.

O Campus Virtual de Saúde Pública – CVSP- Brasil consiste em uma rede de pessoas e instituições que tem como objetivo compartilhar, desenvolver cooperação interdisciplinar no campo da formação, visando facilitar a gestão da informação e comunicação para proporcionar o desenvolvimento de competências individuais e capacidades institucionais em saúde pública. Oferece cursos, recursos, serviços e atividades de educação, informação e gestão do conhecimento em ações de formação para melhorar as competências da força de trabalho e as práticas de saúde pública, através do uso das tecnologias de informação e comunicação para a melhora contínua do desempenho de programas de educação permanente em saúde. O Campus Virtual é um dos projetos que servem como referência para o desenvolvimento da Universidade Aberta do Brasil (UNASUS), no âmbito do Sistema Único de Saúde32.

O quadro 3 apresenta sinteticamente algumas ferramentas de interação a distância, utilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem33:

Quadro 3 – Ferramentas de Educação a Distância

Quadro 3 - Enfermagem EAD

Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde/ Departamento de Gestão da Educação em Saúde (2008).

O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – é um recurso educativo que inclui ferramentas tecnológicas e didáticas que possibilitam a interatividade e colaboração atuando de forma a facilitar a construção no processo de aprendizagem.

O processo de interação em ambientes virtuais deve ser baseado no diálogo, para isto suscita o uso da interação digital com base na dialética, para que haja qualidade nas relações, na compreensão que a construção do saber se dá com o outro. A interatividade é uma ferramenta importante no processo de aprendizagem colaborativa, contribuindo para a participação ativa e a interação do grupo trabalhado34. As relações interpessoais em ambientes virtuais devem ser usadas respeitando as diferenças culturais, transformando assim o ambiente de aprendizagem que se torna prazeroso; vinculado a uma concepção de ser humano e mundo, de educação e seu papel na construção de saberes e na formação de profissionais de saúde com visão ampliada desta concepção, atuando assim como agentes transformadores na rede de Atenção Básica em Saúde, em que estão inseridos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entre os principais desafios presentes no campo da formação profissional destacam-se a precarização do trabalho, a formação inadequada de profissionais de saúde com currículos desvinculados (não baseados) das necessidades e realidade de saúde no contexto em que estão inseridos: condições de trabalho inadequadas, defasagem salarial, poucos incentivos em relação ao plano de carreira profissional, déficit nos processos de informação e construção do conhecimento junto aos profissionais de saúde, políticas e práticas insuficientes para o desenvolvimento de recursos humanos, condições inadequadas e inseguras no local de trabalho; desvalorização dos profissionais, visão predominante de um modelo curativista e hospitalocêntrico.

O rompimento da inércia que assola as instituições de saúde pública em que os profissionais de saúde se sentem desvalorizados e desmotivados a investirem em novos campos ou aprofundamento de saberes é um desafio a ser superado. Fazem-se necessárias a quebra de paradigmas e a reestruturação dos programas de saúde, dos serviços e das práticas desenvolvidas nas instituições de Atenção Básica de Saúde do país.

É fato notório que os fundamentos da Educação a Distância possibilitam o entendimento do complexo processo de educação para profissionais de saúde. A partir dessa concepção começa o processo de construção de projetos, norteando o papel do docente e definindo quais os recursos devem ser utilizados pelo mesmo, para a elaboração de um projeto satisfatório que atenda às necessidades objetivadas no contexto em que está inserido.

Faz-se necessário para isso que o Ambiente Virtual de Aprendizagem tenha suporte técnico, infraestrutura, material de apoio e plataforma de educação a distância que proporcionem uma atuação eficaz. Sendo que este projeto deve ser baseado na orientação ao profissional de saúde, diferente das formas de ensino tradicionais onde o ato de ensinar é a base centralizadora.

Através da educação permanente em saúde é possível desenvolver o ensino e as habilidades interpessoais nesta área a fim de promover atendimento humanizado e de qualidade. Como resultado desse processo tem-se a formação de profissionais de saúde autônomos, capazes de agir e trabalhar colaborativamente, conferindo-lhes autoconfiança e maior autoestima.

Neste cenário destaca-se a situação da formação dos profissionais atuantes na Atenção Primária em Saúde Pública, indicando carências que exigem a implantação da educação permanente, e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem podem contribuir para amenizar e até mesmo sanar o problema. A educação a distância pode proporcionar a formação de profissionais capacitados qualitativamente e quantitativamente para execução dos serviços oferecidos à população no contexto da atenção primária. Para dar suporte à explanação do potencial da educação permanente a distância é necessário promover o vínculo entre o conhecimento, a ciência, as técnicas de ensino e ferramentas utilizadas na educação a distância; contextualizando com o mundo de trabalho dos profissionais de saúde e a realidade do cenário brasileiro na saúde pública, visando à qualificação dos profissionais e do Sistema Único de Saúde.

Nesse sentido é preciso refletir sobre o desafio de se construir a Educação Permanente através do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – voltada para o cotidiano dos serviços de saúde, devendo ter como eixo ordenador a mudança no modo de se produzir saúde, processo que deverá formar indivíduos autodeterminados e comprometidos com o cuidado, tanto no plano individual como coletivo.

Considera-se relevante a busca de novas estratégias para a educação permanente em saúde na Atenção

Primária que possibilitem a capacitação e aprimoramento das práticas profissionais em saúde. A utilização dos Ambientes Virtuais de Ensino é uma proposta viável, que se apresenta como uma possível solução para os grandes desafios do sistema de saúde brasileiro. Recomenda-se mais estudos que envolvam o tema proposto, elaboração de projetos que possam articular o processo nas instituições de saúde pública, bem como aporte financeiro governamental para investimentos em infra-estrutura para a qualificação de docentes e outras ações que possam proporcionar aprimoramento da formação dos profissionais e melhoria da assistência prestada.

O processo de mudança da educação tradicional para a educação permanente na modalidade a distância traz inúmeros desafios, entre os quais o de romper com estruturas e modelos de ensino tradicional visando à capacitação e formação de profissionais de saúde com qualificação, para que os mesmos realizem um serviço capaz de integrar os princípios do SUS e que contribua para sanar as lacunas que abarcam a dimensão essencial do cuidado em saúde. Para que ocorram mudanças é primordial que o governo no âmbito das esferas federal, estadual e municipal assuma o papel que lhe compete e passe a atuar com efetividade, autenticidade na elaboração e implantação de ações que possam enfrentar o desafiante cenário contemporâneo da Saúde Pública Brasileira.

REFERÊNCIAS

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2. Ceccim RB, Feuerwerker L. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis – Rev. Saúde Coletiva, 2004;14(1):41-65.

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AUTORAS:

Valdete Lourenço Silva

Ziléa Baptista Nespoli



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